terça-feira, 30 de junho de 2020

Alternativas à Western Union: 7 formas diferentes de enviar dinheiro

A Western Union é uma conceituada empresa de transferência de dinheiro para o exterior, de maneira fácil, rápida e segura. Ela atua no mercado há mais de 160 anos e está presente em mais de 200 países. Mas quem utiliza a plataforma sabe que as tarifas cobradas não são baixas, mas há outras maneiras de fazer remessas de recursos e neste artigo vamos apresentar para você alternativas à Western Union.

Confira algumas já testadas e utilizadas por nós e veja qual vale mais a pena para o seu caso.

Alternativas à Western Union: então a WU não é boa?

É boa sim, não há dúvidas. Entretanto, há outras opções no mercado que são mais vantajosas financeiramente.

Antes de falarmos sobre as alternativas, é importante lembrar que a Western Union é uma empresa conceituada no mercado pela vasta experiência em transportar valores de um lugar para o outro. Até hoje ela é uma das maneiras mais utilizadas por viajantes que desejam receber ou enviar montantes entre países. Em território brasileiro, ela é operada pelo Banco do Brasil e Bradesco.

Vantagens e diferenciais

  • Poder retirar o dinheiro em espécie em cerca de 500 mil agências em todo o mundo;
  • Está presente em mais de 200 países;
  • O envio de dinheiro pode ser feito via aplicativo, site, agências ou telefone;
  • O processo é seguro;
  • Reconhecida mundialmente;
  • Assistência online, 24 horas por dia, 7 dias por semana;
  • O IOF é mais baixo e as taxas possuem algumas vantagens se comparados a outros sistemas como os bancos tradicionais;
  • Não é preciso ter conta no banco.

Desvantagens a serem consideradas

Sim, como em praticamente todas as formas para quem precisa enviar dinheiro para o exterior, a Western Union possui algumas desvantagens. A principal delas são as taxas da Western Union e os limites para envio.

A depender do país, como para a Itália, o limite pode ser baixo. Sem que a identidade precise ser identificada, o usuário consegue fazer uma remessa de, até, mil euros. Acima desse valor, é necessário um cadastro mais completo e o limite passa a ser 5 mil euros, o que ainda não é considerado alto.

Além disso, as taxas cobradas são mais altas se comparadas com outras plataformas que operam o mesmo tipo de transação, como a Remessa Online e a TransferWise, por exemplo. O custo administrativo da WU é fixo de R$ 30.

Outras desvantagens

  • Nem todos os meios de transações estão disponíveis nos países atendidos;
  • Valores de câmbio podem variar com base em diferentes fatores.
  • Algumas transações para determinados países podem sair mais caras;
  • Western Union não oferece cartão de débito em diferentes moedas.

Alternativas à Western Union: conheça outras formas de envio

Mesmo que a Western Union seja de confiança e segura, pode não ser a melhor opção para você. Pensando nisso, selecionamos algumas alternativas à Western Union. Veja os detalhes de cada forma de envio.

Outras plataformas digitais

A tecnologia veio para facilitar as transações internacionais financeiras. Para isso, chegaram as plataformas digitais que, assim como a Western Union, facilitam o envio do dinheiro para diversos países.

Veja algumas das empresas testadas e recomendadas pela equipe Euro Dicas como alternativas à Western Union, principalmente se for necessário transferir uma quantidade maior de dinheiro para outro país:

1. Remessa Online

A Remessa Online é uma das plataformas que oferece melhor custo benefício. Além disso, o atendimento é realizado em português, o que facilita a transação, que é rápida e eficiente.

Qual a diferença em relação à Western Union?

As duas plataformas trazem benefícios para os usuários. No entanto, a Remessa Online é mais econômica: suas taxas são menores. A rapidez na entrega também é um fator: na Remessa Online, após identificação do pagamento, o crédito é debitado em até 1 dia útil.

Na Western Union, a transferência para conta bancária pode demorar um pouco mais e levar até 2 dias úteis, a depender o país do destinatário. Apenas no saque de dinheiro a WU é mais rápida, pois fica disponível em poucos minutos.

Os limites da Remessa Online também são maiores: com o cadastro simples, é possível enviar até R$ 75 mil por ano, com limite diário de R$ 37.500. E se quiser enviar mais dinheiro, é só fazer o cadastro completo.

Remessa Online ou Western Union: veja um comparativo.

2. TransferWise

A TransferWise, diferente da Remessa Online, não é brasileira: a instituição financeira é autorizada pela Financial Conduct Authority (FCA), do Reino Unido. São 13 escritórios espalhados pelo mundo inteiro, movimentando mais de 5 bilhões de euros para mais de 7 milhões de clientes.

O sistema também é seguro, rápido e eficiente. As taxas de câmbio costumam ser melhores do que em outras plataformas e existem 2 formas de realizar o pagamento:por boleto ou por TED.

Qual a diferença em relação à Western Union?

Assim como a Remessa Online, as taxas da TransferWise normalmente são mais baixas do que as da Western Union. O dinheiro é disponibilizado em até 2 dias úteis, a depender do tipo de operação.

No entanto, quem for receber o valor pela TransferWise precisa ter uma conta no banco para retirada do valor. Ao contrário da Western Union, que pode retirar em pontos de apoio. Todavia, o dinheiro só é retirado pelo destinatário que foi indicado pelo remetente.

A vantagem da TransferWise também recai sobre o limite da transação: para quem reside no Brasil, é possível transferir até R$ 30 mil em cada processo.

TransferWise ou WesterUnion: veja um comparativo.

3. PayPal

PayPal é uma forma de transferir dinheiro de forma online (por meio do site) entre pessoas físicas (cidadão comum) ou jurídicas (empresas). O pagamento pode ser feito no mesmo país ou em outros países.

Qual a diferença em relação à Western Union?

O processo é mais simples do que em outras instituições financeiras e é necessário somente um e-mail do destinatário para enviar o dinheiro e que ele tenha conta em banco. Não são necessários boletos ou códigos para o saque ou o levantamento do dinheiro.

Com a utilização do PayPal, a transação é efetuada no mesmo dia e quem recebe o dinheiro pode escolher o banco para depósito. O dinheiro entra na conta em 1 ou 2 dias e em poucos cliques.

Confira mais informações no artigo que fizemos sobre como enviar dinheiro para o exterior pelo PayPal.

4. Moneygram

Também presente em vários países, a MoneyGram possui parceria com empresas de correios, bancos, supermercados e lojas de varejo, o que facilita bastante quem precisa receber dinheiro no exterior.

Qual a diferença em relação à Western Union?

No entanto, a principal diferença é que é preciso fazer um cadastro com um agente da empresa e esse processo é feito apenas de forma presencial. O envio do dinheiro, atualmente, já pode ser feito online com depósito em conta para diversos países. No Brasil, todavia, ainda precisa ser feito pessoalmente na agência.

Existe um aplicativo, onde é possível fazer uma simulação, gerir seus dados pessoais e visualizar o histórico das suas transações financeiras. Para quem não tem conta no exterior, continua sendo uma boa opção, pois não é obrigatório: o destinatário pode retirar o dinheiro pessoalmente,

Como uma das alternativas à Western Union, a vantagem da MoneyGram está no limite de envio: o valor máximo é de até 10 mil dólares, a depender da legislação de cada país.

Moneygram ou Western Union: temos um comparativo entre as duas empresas.

Alternativas à Western Union online

5. Alternativas à Western Union: bancos convencionais

É possível também transferir quantias para fora do Brasil através dos bancos convencionais, uma das formas mais tradicionais. No entanto, pode ser uma das maneiras mais caras. Os custos são mais elevados que os praticados pelas plataformas online, mesmo sendo uma maneira segura de fazer remessa de dinheiro para o exterior.

Diferente da Western Union, o destinatário precisa ter uma conta no banco do local que vai receber. Para fazer a transferência, você vai precisar do número internacional da sua conta, o chamado código IBAN.

De acordo com o Banco Central do Brasil, para transações de até USD 3 mil, é necessário apresentar apenas o passaporte e identidade. Caso seja valores maiores, o seu banco deve informar para o Banco Central e para a Receita Federal. Consulte o gerente do seu banco para saber as tarifas aplicadas.

Confira se vale a pena enviar dinheiro para o exterior pelo banco.

6. Através dos correios

Os Correios do Brasil também foram uma das primeiras empresas para quem precisava enviar quantias para pessoas que vivem em outros países. Ainda eficiente, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos conta com o Vale Postal Eletrônico. O serviço nacional de transferências financeiras funciona para envio nacional e internacional, tanto para pessoas físicas, quanto para empreendimentos.

Para isso, além do montante a ser enviado, é preciso calcular a taxa para envio do dinheiro, a taxa de câmbio com a cotação dos correios, o IOF e a margem de lucro do câmbio.

A tarifa cobrada pelos Correios para o serviço de Vale Postal Eletrônico é cobrada no envio e custa R$ 35, mais um percentual de 1,5% do valor enviado. A cotação dos Correios também pode ser diferente do câmbio de mercado, pois eles embutem no valor uma margem de lucro sobre o câmbio médio.

Saiba como abrir uma conta na Europa.

7. Cartão pré pago (Visa Travel Money)

Visa Travel Money é um cartão que funciona igual a um cartão de débito, destinado exclusivamente para uso internacional, com a quantia que você já pagou por ele.

Esse cartão pré-pago é aceito em todos os estabelecimentos que trabalham com a bandeira Visa e pode ser adquirido diretamente no site, por meio do seu banco ou em casas de câmbio. A taxa de IOF é de 6,38% sobre as transações efetuadas, o que é uma desvantagem.

Além da segurança, o cartão traz a praticidade de você poder controlar seus gastos e recarregar no momento em que mais lhe convier, como na hora de baixa da cotação, por exemplo.

Conclusão

Essas são as principais alternativas à Western Union, todas seguras. É importante que você selecione a maneira que melhor satisfaça as suas necessidades, lembrando da importância de escolher uma instituição segura e confiável, de modo que você saiba que o dinheiro chegará na conta de destino.

Nós do Euro Dicas fazemos muitas transferências internacionais por mês e já utilizamos todas as opções citadas acima, a nossa preferida – seja pelas baixas taxas, tempo de envio e atendimento ao cliente – é a Remessa Online.

The post Alternativas à Western Union: 7 formas diferentes de enviar dinheiro appeared first on Euro Dicas.


Alternativas à Western Union: 7 formas diferentes de enviar dinheiro publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

Salário mínimo na Alemanha e profissões com melhores salários

Ao cogitar a possibilidade de mudar-se para a Europa, procuramos um país onde, dentre tantas coisas, o mercado de trabalho possua boas oportunidades. A Alemanha é um país muito almejado pelos brasileiros, e pensando nisso, vamos falar tudo sobre o salário mínimo na Alemanha.

Também listamos as profissões mais bem pagas no país.

Existe salário mínimo na Alemanha?

Existe sim e não faz muito tempo. O país só introduziu um salário mínimo ao nível nacional há 5 anos, ou seja, desde 2015. E não foi fácil, foi preciso debates acalorados dentro do governo para que o valor fosse declarado como o mínimo para os trabalhadores.

Além disso, a pressão não veio só de dentro e sim do bloco social-democrata no Parlamento Europeu. E, mesmo assim, o valor não é dos mais altos. Segundo a reportagem do jornal Deutsche Welle (DW), publicada em abril de 2019, o salário mínimo na Alemanha ainda é mais baixo que nos países vizinhos.

No país, com um recente aumento, o valor foi a 9,19 euros por hora e, mesmo assim, continua abaixo do patamar do salário mínimo na Europa Ocidental.

Qual é o valor total do salário mínimo na Alemanha?

Se você está pensando em morar na Alemanha, saiba que o valor do salário mínimo nacional é de 1.584€.

Evolução do salário mínimo na Alemanha nos últimos 5 anos

Como já falamos, o salário mínimo nacional no país só foi instituído em 2015. E a evolução no passar dos anos não foi tão grande assim, veja:

  • 2015: 1.440€;
  • 2016: 1.440€;
  • 2017: 1.498€;
  • 2018: 1.498€;
  • 2019: 1.557€;
  • 2020: 1.584€.

Base de cálculo

Para trabalhar na Alemanha, você precisa entender que a base de cálculo do salário mínimo no país é feita por hora trabalhada, mas devemos lembrar que existem contratos de 30h /40h /x horas semanais. Ou seja, o valor final pode variar um pouco, pois possivelmente vai depender do regime aplicado em cada empresa, assim como as regras e direitos aos quais os trabalhadores estarão sujeitos.

Qual o valor do salário médio na Alemanha?

Além das horas trabalhadas, os valores dos salários na Alemanha podem variar bastante, a depender da profissão. Segundo o site Country Economy, o salário médio da Alemanha em 2019 chegou a 52.185€ no ano, uma média de 4.348€ por mês.

E quais são as profissões com os melhores salários na Alemanha?

Os melhores salários na Alemanha seguem uma mesma lógica parecida com a de outros países, com profissões no topo do mercado. Mas se difere em uma coisa, principalmente no Brasil: os profissionais da área de PESQUISA estão entre os que recebem a maior média salarial, para ambos os gêneros.

Inclua aí os profissionais de áreas como indústria química e de petróleo, farmacêutica, aeronáutica, espacial, automotiva, bancária, telecomunicações, tecnologia da informação e construções de máquinas e da saúde.

Os salários de médicos e juristas estão entre os melhores salários no país. Um médico pode ganhar, aproximadamente, 6.900€ por mês e um jurista 6.589€.

Segundo o site especializado na Alemanha, o Deutschland, as profissões com a maior média salarial para ambos os gêneros são:

1. Pesquisadores
2. Pilotos
3. Gerentes
4. Médicos
5. Engenheiros industriais

Salário mínimo na Alemanha médico

E quais são profissões com os salários mais baixos?

Os trabalhos manuais e mecânicos, as áreas de hotelaria e turismo em geral, gastronomia, limpeza, cultura e esporte estão dentre as profissões com menores salários. Inclua aí, também, o marketing, agenciamento e relações públicas, serviços públicos e sociais, vendas, transporte e logística.

Ainda segundo o Deutschland, as profissões com a média salarial para ambos os gêneros são:

1. Cuidado pessoal;
2. Floristas;
3. Vendedores de meios alimentícios;
4. Gastronomia;
5. Limpeza.

E quais são as profissões mais buscadas no país?

Existe essa opção também para quem deseja morar no país: correr atrás das profissões mais visadas. O governo federal alemão busca estrangeiros para trabalhar no país. E por esse motivo, facilita a imigração de candidatos bem qualificados: esses são os que têm mais chances de conseguir um emprego bem remunerado no país.

Muitas pessoas inclusive, brasileiros, procuram estudar na Alemanha para se tornar um profissional altamente qualificado e assim, conquistar uma vaga no mercado de trabalho.

Existe diferença salarial entre gêneros na Alemanha?

Infelizmente, existe diferença salarial entre homens e mulheres na Alemanha sim. Aliás, dados apontam que na Alemanha, mulheres recebem, em média, 21% menos do que os homens, sendo o terceiro país da União Europeia com maior disparidade.

Na Alemanha, existe a Lei de Transparência da Remuneração, desde o dia 6 de janeiro de 2018. Ela indica que uma funcionária ou um funcionário que trabalha em uma empresa com mais de 200 pessoas tem o direito de perguntar ao chefe, ou ao conselho de funcionários quanto o local paga por trabalhos equivalentes ao seu.

Isso quer dizer que, apesar de não ser possível saber exatamente quanto o colega ganha por mês, já é possível classificar o próprio salário. E, dessa forma, pleitear um aumento.

A Lei foi uma iniciativa da ex-ministra alemã para Família e as Mulheres, Katarina Barley por perceber que na Alemanha, segundo o Ministério, as mulheres recebem cerca de um quinto a menos do salário dos homens.

Salário mínimo na Alemanha mulher

Um dos principais motivos alegados para essa diferença entre o salário pago aos dois gêneros é que são as mulheres que trabalham em tempo parcial. Além disso, profissionais do gênero feminino ocupam menos cargos de chefia e trabalham em setores onde, normalmente, a remuneração é mais baixa.

Porém, mesmo assim, quando esses fatores são inexistentes, a diferença salarial entre homens e mulheres chega a cerca de 10%.

Dá para viver com um salário mínimo na Alemanha?

O custo de vida na Alemanha não é dos mais baratos, mas para responder a essa pergunta, é preciso considerarmos diversos fatores. Entre eles estão:

  • A cidade onde você vai morar: sim, se for para uma cidade pequena, o custo de vida é bem menor do que na capital Berlim, por exemplo;
  • Seu estilo de vida: se você leva uma vida mais simples, sem muitos luxos, ou não;
  • O tamanho da sua família: se você for sozinho e dividir uma casa, ou viver em um local mais barato, pode ser que consiga. Mas se for sustentar um local sozinho em uma família grande, por exemplo, vai ficar mais apertado.

Além disso, se compararmos com outros países em situações parecidas, e considerarmos o poder de compra, quem recebe o salário mínimo na Alemanha vive um pouco melhor que trabalhadores na mesma situação em outros lugares.

Como um exemplo comparativo, o poder de compra real do salário mínimo alemão fica abaixo da França e da Holanda, mas no mesmo patamar da Bélgica.

Considere, também, os impostos descontados e as contribuições sociais. Um adulto solteiro e sem filhos vai gastar menos e ficar com mais dinheiro do que se tiver uma família. Tenha isso em mente caso queira planejar se mudar para o país.

Vale a pena trabalhar/ viver na Alemanha?

Com certeza! O país é um dos melhores países para se viver, além de possuir um dos maiores IDH da Europa e tem boa qualidade de vida.

E se você se interessou por esse incrível país, descubra tudo sobre a Alemanha e como abrir conta na Alemanha.

The post Salário mínimo na Alemanha e profissões com melhores salários appeared first on Euro Dicas.


Salário mínimo na Alemanha e profissões com melhores salários publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Europa reabre fronteiras para 14 países em julho: Brasil e EUA de fora

No último sábado (27 de junho), a União Europeia publicou sua “lista de boas-vindas” depois de ter as fronteiras fechadas para estrangeiros de fora do bloco por mais de três meses devido às medidas de contenção ao coronavírus. A Europa reabre fronteiras para 14 países em julho: mas muitos países ficaram de fora, incluindo o Brasil. Saiba a razão e quem pode ir para o velho continente.

Europa reabre fronteiras para 14 países em julho: entenda por que o Brasil ficou de fora

Depois de semanas de discussões entre os 27 países integrantes da União Europeia mais o Reino Unido (que apesar do Brexit ainda participou da decisão), ficou decidido que, a partir de 1 de julho, voos vindos de 14 países de fora do bloco poderão entrar nos países da União Europeia, sem necessidade de cumprimento de quarentena.

Os representantes concordaram em excluir países em que a situação da pandemia é considerada preocupante.

Em resumo, poderão entrar nos países do bloco os cidadãos vindos de regiões em que as condições da pandemia estejam semelhantes ou melhores do que na União Europa.

A definição para diferenciar os países com situação crítica daqueles em que a pandemia já pode ser considerada controlada levou em conta os seguintes critérios:

  • Curva de contágio;
  • Número de novas contaminações;
  • Capacidade de testes e as regras de prevenção em vigor.

Países liberados

Desta forma, a partir de 1 de julho, estão liberados para turismo na União Europeia voos vindos dos seguintes países:

  • Argélia;
  • Austrália;
  • Canadá;
  • Coreia do Sul;
  • Geórgia;
  • Japão;
  • Marrocos;
  • Montenegro;
  • Nova Zelândia;
  • Ruanda;
  • Sérvia;
  • Tailândia;
  • Tunísia;
  • Uruguai.

Países considerados em situação preocupante

Pelas mesmas razões citadas acima, foram classificados como em situação preocupante:

  • Brasil;
  • Estados Unidos;
  • Rússia;
  • Arábia Saudita;
  • Turquia.

Novas contaminações é uma questão crítica no Brasil

A União Europeia considera como aceitável um número de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes em duas semanas que seja inferior a 16.

Isto porque este é o número médio de novas infecções nos países do bloco, calculado no período de duas semanas que se encerrou em 15 de junho.

O Brasil, na análise feita pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, que é a autoridade de saúde da União Europeia, apresenta atualmente uma taxa de 120 novas infecções por 100 mil habitantes no período de duas semanas. Ou seja, muito superior ao parâmetro aceitável pelo bloco.

Veja como será viajar para Europa pós coronavírus.

Países que fazem parte do acordo

Vale lembrar que a decisão da União Europeia libera ou impede voos para os seguintes destinos:

  • Alemanha;
  • Áustria;
  • Bélgica;
  • Bulgária;
  • República Checa;
  • Chipre;
  • Croácia;
  • Dinamarca;
  • Eslováquia;
  • Eslovênia;
  • Espanha;
  • Estônia;
  • Finlândia;
  • França;
  • Grécia;
  • Hungria;
  • Irlanda;
  • Itália;
  • Letônia;
  • Lituânia;
  • Luxemburgo;
  • Malta;
  • Países Baixos;
  • Polônia;
  • Portugal;
  • Romênia;
  • Suécia;
  • Reino Unido.

 Decisão pode ser revista pelos países

Apesar desta definição preliminar, os representantes dos países europeus afirmam que podem alterar as listas, de acordo com as conversas individuais de cada governo e conforme o controle da pandemia avance em cada nação.

A decisão, apesar de ser tomada em bloco, permite que cada país defina individualmente as exceções que julgar necessárias.

Os países que dependem mais do setor turístico, como Portugal e Grécia, por exemplo, pedem que a lista de autorizações seja estendida. Já nações como a Dinamarca defendem regras rígidas.

Europa reabre fronteiras para 14 países em julho Brasil e EUA fora aeroporto

Situação da China

Os voos vindos da China ficarão pendentes da reciprocidade do país asiático. Ou seja: aqueles países autorizados a aterrissar em território chinês estarão abertos aos visitantes chineses. Caso contrário, terão os voos bloqueados.

Apesar da China afirmar ter controlado o Covid-19, a União Europeia questiona as metodologias de controle da pandemia no país asiático e a clareza dos dados divulgados.

Recomendação da Comissão Europeia

Para estimular a economia, a Comissão Europeia recomendou que os países da União Europeia reabrissem suas fronteiras entre os membros do bloco no dia 15 de junho, o que foi feito pela maioria dos países.

A Comissão também recomendou aos governos uma abertura gradual e conjunta das fronteiras a partir de 1 de julho. Apesar de cada país poder definir por si só sua lista de entrada, a Comissão recomenda uma ação conjunta, visando minimizar os efeitos da livre-circulação de pessoas dentro do bloco.

Cada país também fica livre para estabelecer controles nos aeroportos como medição de temperatura dos passageiros e recomendação de quarentena a quem achar necessário.

As restrições de viagens na União Europeia estavam em voga desde meados de março.

Panorama da pandemia no cenário mundial

Na segunda-feira (29), o total de casos de Covid-19 em todo o mundo já havia ultrapassado os 10 milhões de casos, sendo 500 mil fatais.

Os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, tem mais de 2,5 milhões de casos e 125 mil mortes.

O Brasil aparece em segundo lugar, com 1,344 milhão de casos e 57,6 mil mortes.

Em terceiro lugar vem a Rússia, com 640,246 mil casos. No entanto, o país tem menos mortes do que o Reino Unido, por exemplo – 9,317 mil mortes, contra 43,634 mil do país europeu.

Vale ressaltar que a comparação dos dados entre países é parcialmente questionável, pelas diferenças de metodologia adotada.

Leia também: como morar na Europa em tempos de coronavírus?

The post Europa reabre fronteiras para 14 países em julho: Brasil e EUA de fora appeared first on Euro Dicas.


Europa reabre fronteiras para 14 países em julho: Brasil e EUA de fora publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

Visto de trabalho na França: passo a passo para solicitar o seu

Arrumar um emprego e fazer a vida na França é o sonho de muitos brasileiros, já que o país oferece uma super qualidade de vida e diversos benefícios, mesmo para os estrangeiros. Se você tem dúvidas e não sabe por onde começar, nós separamos algumas dicas que irão te ajudar neste desafio de ter um visto de trabalho na França.

Preciso de visto de trabalho para França?

Cidadãos brasileiros, ou seja, que não tenham cidadania europeia, seja da França ou de outros países da União Europeia, só podem permanecer no país até 90 dias no país a turismo. Que quiser estudar no país por um período maior do que esse, ou trabalhar na França, precisam sim de um visto de trabalho.

Como solicitar o visto de trabalho para França?

O procedimento para o visto de trabalho é o mesmo de todos os outros vistos. Através do site do consulado da França você poderá ter acesso ao formulário correto e os modelos de declaração. Vale destacar que é muito importante realizar a mudança apenas com o tipo de visto para França ideal em mãos.

Você pode conseguir um emprego enquanto estiver viajando como turista, mas a única maneira de conseguir um visto de trabalho para França é retornando ao Brasil e indo pessoalmente ao consulado. Mas para isso você já precisará ter o contrato de trabalho em mãos e o comprovante de que terá onde morar, pelo menos nos 3 primeiros meses.

Muitas vezes o próprio empregador pode ajudar a pessoa contratada a encontrar um apartamento, principalmente no caso dos estrangeiros, pois alugar um apartamento enquanto estamos longe é mais difícil. Porém, tendo um contrato de trabalho fica muito mais fácil.

Veja quais são os dois tipos de visto de trabalho para a França abaixo.

1. Visto de trabalho França: longa duração (mais de 1 ano)

Para esse caso, é obrigatório que o brasileiro já tenha um contrato de trabalho na França ou, pelo menos, uma carta convite. Para isso existem dois tipos:

CDD – Contrato de duração determinada

Em que você será chamado para trabalhar por um período pré-determinado pelo local. Nesse caso, a empresa pode escolher um contrato de 1 mês a 1 ano, podendo ser renovado ou transformado no CDI.

CDI – Contrato por tempo indeterminado

Para estas situações, após 3 meses de experiência, a empresa pode contratá-lo de fato, como qualquer situação normal de emprego, por tempo indeterminado. Aqui, o solicitante do visto terá direito a todos os benefícios dentro da lei francesa, além de salário fixo ou comissionado.

Este caso pode ser o mais difícil de conseguir emprego, pois as vagas são abertas para pessoas com grau de especialidade alto.

Tire a dúvida de quanto é o salário mínimo na França em 2020.

Onde solicitar?

A solicitação deve ser feita em algum escritório do Consulado Francês no Brasil ou na Embaixada da França no Brasil. Verifique qual atende o Estado onde você mora:

Dependendo de onde você more no Brasil, você deverá ir a um Consulado específico:

  • Consulado da França no RJ: para habitantes do RJ, ES e MG;
  • Consulado da França em SP: para habitantes de SP, PR, SC, RS ou MS;
  • Embaixada da França em Brasília: para os habitantes dos outros estados não citados acima.

A recomendação da Embaixada da França no Brasil é que os interessados, antes de fazer o agendamento no site da Embaixada da França no Brasil para solicitar o visto de trabalho França, acessem o site France-visas, portal oficial dos vistos para a França.

Nele, você irá inserir todas as suas informações para preparar o pedido. O portal irá indicar quais os documentos necessários e a tarifa aplicada. Complete o pedido online e o Frances-visas acompanha todo o processo, inclusive o acompanhamento da sua solicitação.

Faça o agendamento no site oficial da Embaixada da França no Brasil.

Documentos necessários

Para algum dos vistos de trabalho indicados, reúna a seguinte documentação:

  • Formulário preenchido e assinado;
  • Passaporte com 1 ano de validade e cópias das páginas com dados pessoais;
  • 2 fotos 3×4 recentes e com fundo branco;
  • Comprovante de residência no Brasil;
  • Carta de Contrato em que conste as informações de: horas de trabalho, salário, benefícios e duração;
  • Cópia do último diploma;
  • Comprovante Financeiro (este é solicitado em caso de empregos não remunerados ou que o salário seja abaixo da média estipulada pela Embaixada, que é de 615 euros mensais);
  • Comprovante de Residência na França (residência oferecida pela empresa, aluguel de casa ou carta convite de responsabilidade de alojamento, comprovante de residência do responsável e cópia da identidade);
  • Seguro de viagem internacional com cobertura mínima de 30 mil euros em despesas médicas e hospitalares pelo período de 3 meses de estadia.

Veja como tirar o passaporte brasileiro.

Quanto custa?

Segundo a tabela de tarifas em vigor no site da Embaixada da França no Brasil, deve-se pagar o equivalente a 80€ na conversão do dia.

como solicitar visto de trabalho França

2. Visto para o programa Férias-Trabalho: curta duração (até 1 ano)

Desde 2018, a França abriu o Programa Férias Trabalho entre França e Brasil. O programa é válido para jovens brasileiros e franceses, entre 18 e 30 anos, onde um pode trabalhar no país do outro e vice-versa pelo período de 1 ano.

O objetivo é permitir que os jovens tenham experiência profissional adquirida, além de um meio simples de complementar os recursos financeiros iniciais. O intuito entre o acordo dos dois países é que os cidadãos possam vivenciar a cultura e conhecer o modo de vida.

Nesse caso, não é preciso falar francês para aplicar para o visto. Porém, é necessário comprovar recursos financeiros pessoais para se manter no país pelos primeiros meses. O valor a comprovar é de 2.500 euros, ou o equivalente em reais.

Também não é possível prolongar a sua estadia ou solicitar uma autorização de residência na Prefeitura da cidade onde irá residir por esse tempo.

Conheça todos os documentos para morar na França e como obtê-los.

Onde solicitar

Para o visto de Férias-Trabalho, siga as mesmas informações de solicitação dos outros tipos de vistos para atividade profissional no país.

Documentos necessários

  • Formulário de pedido de visto de longa duração preenchido e assinado;
  • Passaporte com 1 ano e 3 meses de validade e cópias das páginas com dados pessoais;
  • 2 fotos 3×4 recentes e com fundo branco;
  • Cópia da identidade;
  • Carta de motivação descrevendo o objetivo da sua viagem, assim como o Currículo Vitae. O conhecimento da língua francesa, apesar de não ser obrigatório, é recomendado;
  • Comprovante Financeiro: último extrato bancário pessoal recente de, pelo menos, 1 mês ou uma declaração do banco comprovando um valor 2.500 euros ou equivalente em reais. Cartão de crédito ou meios financeiros de terceiros não são aceitos;
  • Seguro de saúde internacional para toda a duração da estadia. O seguro deve cobrir riscos de doenças, maternidade, invalidez e repatriamento. Confira algumas opções no nosso comparador de seguro viagem do Euro Dicas;
  • Certificado médico atestando boa saúde;
  • Certidão de antecedentes criminais;
  • Justificar rendimentos suficientes para a compra da passagem aérea de ida e volta (além do comprovante financeiro).

Quanto tempo demora para sair?

Depois de dar entrada no consulado, leva em média 15 dias para a emissão final do visto de trabalho França. Você receberá um protocolo para acompanhar o andamento da sua solicitação.

É possível pedir um visto de trabalho na França já estando no país como turista?

Não. O visto deve ser solicitado fora da França. No caso de brasileiros residentes no Brasil, solicite no Consulado ou na Embaixada do país.

Saiba como morar legalmente na França.

O que fazer depois de chegar na França com um visto de trabalho?

O visto de trabalho só irá permitir que você entre na França, mas não é o documento final. Com validade de 3 meses, o profissional com visto de longa duração terá que dar entrada no pedido permanência e residência no país.

Por isso, ao chegar na França, utilize esse período para entrar em contato com o Office Français de l’Immigration et de l’Intégration (OFII). Marque uma consulta médica e valide o seu visto. Após a validação, você ganhará a carte de séjour.

A carte de séjour, na França, é como se fosse uma carteira de identidade para estrangeiros e é através dela que é possível ter acesso aos benefícios do governo, como auxílio moradia, seguro de saúde, dentre outras coisas.

Caso você renove o contrato de trabalho, o mesmo poderá ser feito na Mairie (prefeitura) de sua cidade. Diferente do pedido do visto, a renovação pode ser feita no país.

Prefeitura na França

Sabia que há profissionais em falta na França? Veja quais os cargos aqui.

Como encontrar emprego na França?

Existem algumas maneiras de encontrar emprego na França e nós vamos te dizer quais são:

  • Busque por vagas em sites de emprego, como Monster, Pole Emploi, Embauche, Cadremploi e EuroJobs;
  • Não se esqueça da melhor ferramenta para encontrar bons empregos hoje em dia: Linkedin. Faça um bom perfil e nunca se esqueça de atualizar a cidade e o país, pois assim receberá ofertas de vagas diretamente na França;
  • Se você conhece franceses ou brasileiros que já moram na França suas chances aumentam, pois muitas vagas são preenchidas através de indicações;
  • Dificilmente você irá encontrar um emprego se não souber falar o mínimo de francês. Por isso, veja aqui nosso artigo de como aprender francês;
  • Quando você já vive na França legalmente (visto de estudante ou de cônjuge) é mais fácil arrumar um emprego, mesmo porque você não precisará solicitar um visto especial de trabalho.

Vale a pena trabalhar na França?

Só você poderá responder a essa pergunta. Se for seu sonho viver em um país rico culturalmente, aprender uma nova língua e viver uma nova experiência, certamente vale a pena trabalhar na França.

No entanto, avalie se o salário que você irá receber compensa. Veja o custo de vida na França, na cidade que você irá morar. Leve em consideração itens como:

  • Moradia (aluguel ou moradia para comprar);
  • Alimentação;
  • Contas da casa;
  • Transporte;
  • Saúde;
  • Lazer.

Os custos podem variar muito entre uma cidade e outra. Se seu trabalho for em Paris, por exemplo, o valor que você irá receber mensalmente deve compensar uma vida na cidade. Se for um local menor, os gastos serão mais baratos.

Faça um planejamento, coloque as contas em uma planilha e avalie o seu desejo com a realidade. Como uma pessoa que já viveu em um outro país, posso recomendar a vivência. Pode ser inesquecível!

Não se esqueça: o seguro viagem é obrigatório

O seguro viagem é um dos itens obrigatórios para solicitar o visto de trabalho França. Sugerimos que você confira os valores no nosso comparador de seguro viagem do Euro Dicas e escolha as melhores opções de seguro para a sua necessidade.

Leitores Euro Dicas podem aproveitar o cupom EURODICAS5 para ganhar ganhe até 10% de desconto. Escolha a opção de pagamento com boleto bancário e já garanta 5%. Insira o cupom ao final da compra e ganhe mais 5% de desconto. Vale tanto para compras no nosso comparador, como diretamente no site do Seguros Promo.

Bonne chance!

The post Visto de trabalho na França: passo a passo para solicitar o seu appeared first on Euro Dicas.


Visto de trabalho na França: passo a passo para solicitar o seu publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

Como levar remédios em viagens internacionais: regras e dicas práticas

Quando vamos viajar, temos que estar preparados para imprevistos, inclusive aqueles relacionados à saúde. Fora do país pode ser ainda mais difícil saber o que fazer em uma emergência. Por isso, é sempre importante saber como levar remédios em viagens internacionais.

Ao conhecer e respeitar as regras, você pode viajar sem preocupações. Saiba, a seguir, quais são as determinações para embarcar com medicamentos para fora do Brasil.

Como levar remédios em viagens internacionais: existem regras a serem seguidas?

A primeira coisa que você deve saber é que, segundo o portal do Ministério da Infraestrutura, a entrada de medicamentos em outros países poderão sofrer fiscalização sanitária. Portanto, é importante tomar todas as precauções necessárias para não passar por constrangimentos.

De acordo com o Blog da Saúde, do Ministério da Saúde, cada país estabelece seus próprios requisitos. Regulamentações locais podem, inclusive, incluir questões diplomáticas, como proibir a entrada de medicamentos fabricados em determinados países de acordo com as relações diplomáticas.

Em resumo, o mais importante é pesquisar as regras de fiscalização do país de destino para saber como levar remédios em viagens internacionais.

Como posso embarcar com remédios em voos para o exterior?

Primeiramente, confira as recomendações de acondicionamento do seu medicamento, como temperatura indicada. Leve apenas uma quantidade necessária para o período da viagem ou para mais alguns dias se for um medicamento de uso diário, para se precaver caso a sua data de retorno seja adiada.

Atente-se para as normas de transporte da sua companhia aérea. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, as recomendações para transporte de medicamentos em viagens internacionais são as seguintes:

  • Bagagem de mão: na hora de se planejar sobre como levar remédios em viagens internacionais, saiba que medicamentos líquidos, como xaropes e sprays, devem ter embalagem com capacidade máxima de 100 ml, bem como os cremes, gel e pomadas.No caso de medicamento de uso restrito, como tarja vermelha ou preta, é necessária levar a receita médica original. Ela deve conter o nome do passageiro e carimbo do profissional que receitou. Também é recomendado levar consigo a prescrição médica de medicamentos de embalagens pressurizadas, como os dispositivos inalatórios;
  • Bagagem despachada: não há restrição para o transporte, mas não é recomendado, pois, se houver extravio ou dano na bagagem, você pode ficar sem um medicamento necessário por dias até que a situação se resolva;
  • Itens proibidos: transporte de itens proibidos, como cilindros de oxigênio, que podem ser necessários para manutenção da saúde do viajante, devem ser comunicados à empresa aérea com antecedência para conhecer os procedimentos necessários.

Como levar remédios em viagens internacionais receita médica

Como transportar medicamentos de uso contínuo em voo internacional?

De acordo com a Agência Nacional de Avião Civil – ANAC, você pode transportar medicamentos de uso contínuo na bagagem de mão, desde que esteja com a prescrição médica (se possível, também em inglês) no nome do passageiro e de acordo com as determinações da autoridade aduaneira do seu país de destino.

Além disso, ao considerar como levar remédios em viagens internacionais, tenha em mente que é recomendada a apresentação dos medicamentos na inspeção de segurança do aeroporto. Portanto, cuidado para não ser barrado na imigração. Mantenha seus medicamentos na caixa original e leve consigo a nota fiscal de compra.

Em caso de medicamentos que precisem ser acondicionados sob refrigeração ou congelados, é preciso entrar em contato com a companhia aérea previamente para verificar a possibilidade de disponibilizarem algum espaço ou compartimento nas condições de temperatura necessárias.

Como transportar insulina, medicamentos injetáveis ou cilindro de oxigênio?

Passageiros que fazem uso de insulina ou medicamentos injetáveis devem levar a dose necessária para uso durante a viagem. Ela deve estar acompanhada de prescrição médica que especifique a quantidade recomendada. Agulhas devem estar guardadas em embalagens lacradas e precisam ser apresentadas aos fiscais de segurança do embarque, assim como a receita.

No caso da necessidade de transportar um cilindro de oxigênio, é necessário informar a companhia aérea em até 72 horas antes do voo e solicitar uma assistência especial. O passageiro deve apresentar também laudos médicos que comprovem a necessidade do cilindro na viagem. Neste caso, pode ser utilizado o formulário de informações médicas (MEDIF), que a própria companhia fornece.

Importante: Vale ressaltar que insulina ou materiais biológicos já transportados em isopor, ou bolsa térmica não poderão ser acomodados nas geladeiras da aeronave.

Portanto, agora que você já sabe como levar remédios em viagens internacionais, o ideal é fazer a checklist de viagem muito bem detalhada, principalmente, se for o caso medicamentos mais específicos.

Remédios liberados no Brasil que podem trazer problemas no exterior

Em voos internacionais não é solicitado receituário de medicamentos que são isentos de prescrição médica. No entanto, é preciso pesquisar diretamente nas autoridades de fiscalização do destino quais são as regras para não ter problemas, pois cada país tem suas próprias normas e restrições.

Destacamos, por exemplo, a dipirona sódica. Ela é usada para dor e febre, muito comum no Brasil, mas tem seu uso restrito em muitos países, incluindo Portugal.

Devo levar o meu cartão de vacina em uma viagem internacional?

Depende do destino. Alguns países da Europa, por exemplo, não exigem a apresentação do cartão de vacina na segurança do aeroporto, mas muitos países podem solicitar. Na hora de planejar a viagem, não esqueça de verificar se o seu destino solicita o certificado internacional de vacina, segundo as exigências do Regulamento Sanitário Internacional. Em acaso afirmativo, vacine-se com pelo menos 20 dias de antecedência da viagem.

Ressaltamos que mantenha sempre atualizado o seu cartão de vacina e observe o período de imunização para planejar a sua viagem com a proteção necessária.

Como levar remédios em viagens internacionais: kit de primeiros socorros

Agora que você já sabe como levar remédios em viagens internacionais, elencamos alguns itens que podem ser úteis em um kit de primeiros socorros para sua viagem. Lembre-se de organizar a sua mala:

  • Termômetro (deve ser digital e, de preferência, sem bateria de lítio);
  • Esparadrapo;
  • Algodão;
  • Curativos adesivos;
  • Analgésicos;
  • Antitérmico;
  • Remédio para enjoo;
  • Medicamento para gripe;
  • Remédio para dor de garganta;
  • Medicamento para digestão;
  • Remédio para cólicas;
  • Medicamento para diarreia.

Queremos salientar que a automedicação não é uma prática recomendada e pode ter riscos sérios à saúde, por isso é preciso prudência. Consulte o seu médico antes de viajar e peça indicações dos melhores remédios para você.

Importante: durante o voo, caso não se sinta bem, avise um comissário de bordo, pois eles são profissionais treinados para ajudar em caso de necessidade e podem auxiliar se for preciso algum procedimento de emergência ou medicação.

Cuidados extras para você viajar despreocupado

  • Como precaução para o transporte de medicamentos controlados, peça ao seu médico uma versão em inglês da receita;
  • Vale ter também uma declaração médica explicando que a real necessidade do medicamento pelo tempo que você ficará fora;
  • Se possível, leve também a nota fiscal que comprove a compra dos medicamentos;
  • Para medicamentos de uso diário, leve uma quantidade extra para o caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada;
  • A dipirona sódica é um medicamento que não necessita de receita no Brasil, mas é proibida em alguns países. Por isso, se você for levar algum medicamento que contenha esse componente, peça receita ao seu médico.

Garanta um bom seguro viagem

Mais importante do que saber como levar remédios em viagens internacionais é contratar um bom seguro viagem, pois é ele que vai garantir que você tenha assistência médica no seu país de destino, caso seja necessário.

É também através do seguro viagem que você conseguirá ter auxílio farmácia, caso precise comprar remédios no exterior. O serviço ainda te protege com coberturas em casos de extravio de malas ou cancelamento de voos.

Algumas seguradoras oferecem coberturas específicas de acordo com o objetivo da viagem ou necessidades como praticantes de esportes, idosos ou gestantes.

Fique atento quanto às informações da apólice do seguro para garantir que estará protegido durante toda a sua viagem e guarde bem o telefone de contato da seguradora. Para contratar, utilize o nosso comparador de seguro viagem e garanta o melhor serviço e o melhor preço.

Oferecemos desconto

Ao contratar o seguro viagem através do nosso comparador de seguro viagem ou pelo portal Seguros Promo, você garante até 10% de desconto na compra. Basta utilizar o código EURODICAS5 para garantir 5% de desconto. Se optar pelo pagamento via boleto bancário, garante mais 5%.

Boa viagem!

The post Como levar remédios em viagens internacionais: regras e dicas práticas appeared first on Euro Dicas.


Como levar remédios em viagens internacionais: regras e dicas práticas publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

domingo, 28 de junho de 2020

10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália

Ao chegar na Itália, uma sensação de magia toma conta da nossa cabeça, corpo e estado de espírito. Logo entramos no modo “dolce far niente”. Não é pra menos, a Itália é um país rico de história, de cultura, rodeada por grandes monumentos e arte no geral, com muitas opções culinárias e uma população particular, que muitas vezes, devido à aproximação cultural, nos fazem sentir em casa!

Embora a Itália e a cultura italiana sejam muito presentes em alguns contextos brasileiros, como na cidade de São Paulo e nos estados do Sul do nosso país, ao chegar na Itália pela primeira vez, seja a turismo, a trabalho/estudo ou mudança definitiva, é normal vivenciar alguns pequenos ou grandes choques culturais.

Coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália: situações inusitadas

Antes de mais nada, vale lembrar que a língua e a cultura são inseparáveis e muito desse estranhamento tem a ver também com a barreira linguística: até aprendermos a língua italiana, muita coisa fica confusa e até mesmo incompreensível. Está tudo bem: faz parte da experiência e certamente nos ajudam a melhorar!

1. Prego?, Prego!, Prego.

É muito comum sentir essa expressão ao chegar na Itália. Aposto que quem vivenciou isso, deve ter se perguntado: “Como assim essa pessoa está perguntando por pregos?! O que que tem a ver?”.

A expressão “prego” nada tem a ver com a palavra “prego” em português. Na verdade, é uma expressão que pode ser traduzida como “Desculpe?”, “Por favor” ou “Pois não” e até mesmo “Dá licença!”. Curioso, não?

2. Pão em (quase) toda refeição

No Brasil, tudo que é essencial, de rotina, é comumente chamado de “feijão com arroz”. Claro, esses dois juntos formam a base da nossa alimentação, o que é também um marco da nossa identidade. Será que em todos os lugares do mundo a expressão faz sentido?

Ao chegar na Itália, notamos que é bastante impensável comer arroz e feijão juntos. Usar a expressão, então, nem pensar! Para os italianos, o queridinho das refeições é o pão.

Inclusive, o que chamamos de “mistura” em muitos lugares do Brasil, na Itália é conhecido como “companatico”: ou seja, “aquilo que acompanha o pão”, uma vez que esse tem papel central nas refeições.

10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália Pane

E claro que a expressão equivalente à nossa para indicar algo “essencial” tem a ver com esse importante alimento: usa-se “pane quotidiano”! Ah, e sabe quando você está comendo um prato de macarrão e sobra um pouco de molho de tomate no prato? Nada de desperdício: pegue um pedaço de pão e mãos à obra! Esse ritual se chama “fare la scarpetta” (“fazer a botinha”).

3. O café é realmente “expresso”

“Vamos tomar um café?” pode ser um ótimo convite para sair com um amigo ou amiga que não vemos há muito tempo. Essa ação quase corriqueira sinaliza também uma das diferenças culturais entre o Brasil e a Itália.

A expressão “espresso” tem a ver com a forma e tempo empregados na preparação do café típico italiano (cerca de 25 segundos!) e, de certa forma, também com o modo como os italianos o bebem. Devido à pouca quantidade da bebida (normalmente 20ml de café em uma xícara), o café é bebido em apenas um gole.

Por isso, ao chegar na Itália, percebemos que a ideia de sentar e conversar, como fazemos no Brasil, não é muito comum. Por esse motivo, se você quer encontrar com um amigo para conversar, é mais fácil convidá-lo para tomar um chá ou, claro, um aperitivo!

4. Facciamo un aperitivo?

Aperitivo? Como assim? Bom, imagina as praças mais famosas da Itália no verão, sempre cheias de pessoas sentadas, principalmente a partir das 17h. Será que elas estavam tomando um simples café?

Não, elas estavam “fazendo aperitivo”. E no que consiste exatamente? Bom, para fazer um aperitivo, normalmente se escolhe um drink ou um vinho. Calma lá, a escolha não é assim tão livre: existem algumas regras “alcoólicas” a se seguir.

Normalmente, os drinks mais comuns são aqueles que têm como base o vermute e bitter como o Spritz, o Americano, o Negroni e o Negroni Sbagliato.

Chegar na Itália Spritz

Se você decidir tomar um vinho, normalmente as opções se concentram nos vinhos brancos mais frutados e aromáticos, como o Pinot Grigio, Sauvignon ou até mesmo um vinho local – cada região tem um vinho típico.

E claro, como (quase) tudo na Itália, não poderíamos deixar de lado a atração principal: a comida.

O acompanhamento dos drinks, normlamente, é presunto cru, bruschetta, azeitonas, grissini (um tipo de pão fininho e comprido, típico de Turim) e queijos. Além disso, em alguns bares, é possível “fare aperitivo” com buffet de comida (as famosas “apericena”, quer dizer, “aperitivo” que “janta”): além dos clássicos petiscos, é possível encontrar algumas opções mais elaboradas como pizzas, batata frita e verdura frita, e até mesmo doces, pagando em torno de 8€ (comida e bebida inclusos!).

5. Contagem regressiva para o verão

Para os europeus, o verão é mais do que uma estação, é um estado de espírito. E claro, não poderia ser diferente no país do aperitivo. Ao chegar na Itália, principalmente durante o verão, observamos que tudo é fica ainda mais lento (e com a qualidade de vida italiana, o verão fica ainda mais relaxante!).

Vale lembrar que a península italiana é circundada por mais de 7 mil km de costa e o verão é, portanto, muito sentido desde o começo da primavera. O mês de verão por excelência é agosto, o qual é também um mês estranho: muitas cidades ficam desertas e muitos comércios fecham, inclusive bares, restaurantes e cafés. Afinal, é verão para todo mundo!

Itália no verão

6. Lugares que fecham na hora do almoço

Falando em comércio que fecha, se você precisar resolver algo na hora do almoço e tiver em uma cidade pequena, esquece. Lugares como bancos, lojas, chaveiros, farmácias e até mesmo pizzarias, fecham na hora do almoço e só reabrem no meio da tarde, normalmente às 16h.

No centro de cidades mais turísticas como Roma e Milão, é um pouco mais difícil encontrar o comércio fechado no período vespertino, mas ainda sim, é algo bastante presente no imaginário coletivo italiano. A ideia de fechar na hora do almoço nasce no século passado, permitindo desta forma, que o trabalhador almoçasse em casa, com toda a família reunida.

7. Cabeleireiro e esteticista são dois mundos diferentes

Esse é mais comum entre as mulheres: quem nunca pensou em marcar pé e mão enquanto faz algum procedimento capilar, como luzes, simultaneamente? Pois saiba que na Itália, nem todo salão de beleza tem a parte estética.

Fazer a unha ou depilação é com as esteticistas em centros de estética, não nos salões de beleza, onde se encontram somente os cabeleireiros (ainda que recentemente, nos grandes salões, é possível fazer igual no Brasil, porém são poucos os estabelecimentos que o fazem).

8. “Cadê o lixinho do banheiro?”

Em muitos banheiros de restaurantes, cafés, bares etc. – e até mesmo nas casas das pessoas! – o lixinho no banheiro é um “mito”. Isso porque o papel higiênico usado nas necessidades pessoais é jogado diretamente no vaso sanitário, e deste modo, o lixinho não é necessário.

Inclusive, ao chegar na Itália, descobrimos uma coisa interessante: os italianos são super fãs do bidê. Ele está presente em todas as casas italianas e é, até hoje, um instrumento muito usado na higiene íntima.

9. Pizza individual… e no almoço!

Jantar pizza é um ritual comum no Brasil: grande, 8 pedaços, às vezes com dois recheios (quem é que nunca pediu uma “meio a meio” levanta a mão!). Se tiver frio, um bom vinho tinto para acompanhar. E na Itália não poderia ser diferente, não é mesmo?

Errado! Na terra da pizza (e do vinho!), o alimento é considerado um prato único e individual e as pizzarias são lugares bem informais. E ao chegar na Itália, logo mudamos de ideia e não comemos pizza tomando vinho; optamos pela opção queridinha dos italianos, ou seja, pizza e cerveja.

E ah, tá permitido almoçar pizza! Exatamente, a pizza na hora do almoço é uma opção popular entre os italianos.

10. Sair de casa e se deparar com a Arte

Ao chegar na Itália, ficamos impressionados com a grande presença artística no país. Uma simples caminhada pelas ruas italianas pode acabar virando um verdadeiro passeio pela História da Arte italiana e ocidental no geral.

Se você já morou ou ficou hospedado no centro histórico de uma cidade italiana, deve ter notado, ao sair pelas ruas, a grande quantidade de prédios, monumentos, catedrais, fontes, arcos, colunas, etc. presentes em um raio de pouquíssimos quilômetros.

10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália Arte

Pois é, na Itália estão reunidos alguns (na verdade, tantos!) dos mais importantes patrimônios culturais do mundo. Não é por menos, a Itália é um país muito antigo, e foi cenário de muitos episódios históricos. Por isso aqui tudo é arte!

Bônus: Falar de comida enquanto se come!

Sair para almoçar ou jantar com os amigos é um ótimo momento para jogar conversa fora, contar sobre a última viagem, rir, se distrair, mas também falar de coisa séria, como os últimos projetos no trabalho e segredos.

Isso não poderia ser diferente na Itália. No entanto, ao chegar na Itália, o que notamos é que para os italianos, enquanto se come, é super normal também falar sobre… comida!

O ato de comer não é uma mera necessidade biológica, é muito mais do que isso. Comer é um ritual. E claro, todo mundo é crítico gastronômico: a comida é analisada nos mínimos detalhes. E não adianta: por mais que o restaurante seja ótimo, a comida da nonna sempre vai ser a melhor comida do mundo!

The post 10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália appeared first on Euro Dicas.


10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/

Apartamento para alugar em Barcelona: dicas para encontrar o seu

Barcelona é uma cidade onde os preços dos aluguéis ainda estão altíssimos. Por isso, muitas pessoas optam por compartilhar um apartamento, alugar um quarto ou buscar opções longe do centro para conseguirem um imóvel por um valor mais acessível. Mas, uma boa notícia para quem planeja se mudar para cá é que os preços dos imóveis começam a cair, ainda que timidamente. Neste artigo, vou ajudar você a encontrar um apartamento para alugar em Barcelona.

Saiba como alugar um apartamento em Barcelona

Para vocês terem uma ideia, em 2019, a cidade bateu o recorde de visitantes ao receber doze milhões de turistas, cinco por cento a mais do que no ano anterior. Com o excesso de pessoas circulando na capital da Catalunha, muitos imóveis estavam destinados para os aluguéis de temporada. Portanto, a oferta era pequena e os preços estavam lá nas alturas, assim como a exigência dos proprietários. Isso tornou a tarefa de buscar um imóvel árdua e desgastante para os recém-chegados.

Mudança em meio à pandemia

O que ninguém esperava era uma pandemia global no meio do caminho, mas o coronavírus chegou e trouxe a reboque uma crise econômica mundial e incertezas que já impactam o setor imobiliário. As consequências ainda são imprevisíveis, mas atualmente Barcelona está vazia e ninguém sabe quando os turistas vão retornar. Além disso, milhares de pessoas perderam seus empregos e renda e muitas, inclusive, já tiveram que voltar para os seus países de origem.

Com isso, aos poucos, apartamentos de temporada estão se transformando em apartamentos residenciais com prazo de locação maior. E, com a oferta aumentando, os preços já começaram a diminuir. Estamos falando de uma redução entre cinco e dez por cento, mas vale lembrar que durante a crise de 2007, que durou até 2012/2013, os preços caíram entre 35 e 50%. Para ajudar você a encontrar um apartamento para alugar em Barcelona, daremos algumas dicas para o seu planejamento e busca.

Como são os apartamentos para alugar em Barcelona?

Na Espanha, os apartamentos são conhecidos como “pisos” e é bem comum encontrar imóveis que já estejam mobiliados com sofá, cama e mesa, além de calefação, eletrodomésticos como máquina de lavar roupa, máquina de lavar louça, micro-ondas e utensílios de cozinha como louças e panelas. Isso pode ser de grande ajuda para quem está chegando.

Os sites de buscas de imóveis usam vários filtros de acordo com as necessidades de quem está procurando. Alguns são bem diferentes do Brasil, como o que iremos mostrar a seguir.

Otimize sua busca

Quando procurar por um “piso” para alugar em Barcelona, fique ciente das variedades de características que você pode encontrar nos sites de buscas que também tem diferenças entre si. Aqui na Espanha, basicamente o primeiro filtro para ajudar na sua busca é se você quer “alquilar” (alugar) ou “comprar” (comprar) um imóvel.

O tipo de “vivenda” (lugar) pode ser uma “planta intermedia” (andar intermediário), um “ático” (cobertura), uma “planta baja” (planta baixa), ou ainda um “estudio”, “loft” ou “dúplex”. Depois é a hora de escolher o número de “habitaciones” (quartos) e de “baños”” (banheiros). Ah, e pra terminar, “calle” significa rua. Você perceberá que ficará muito mais fácil conhecer esses termos e usar esses filtros em suas buscas.

Valores de apartamento para alugar em Barcelona

O preço do aluguel pode variar de acordo com o bairro, a localização, o tamanho do apartamento e o número de quartos e banheiros. Os apartamentos mobiliados costumam ser um pouco mais caros que os vazios.

Podemos dizer que alugar um apartamento mobiliado de 2 ou 3 quartos, entre 60 e 90 metros quadrados, em regiões concorridas da cidade, pode custar entre 850€ e 1.250€. Já os bairros mais afastados do centro têm alugueis mais baixos e, com sorte, você consegue algo na faixa dos 600€ ou 700€. Outra opção é alugar um quarto. Nesse caso, o preço varia entre 350€  e 550€ no centro da cidade.

Melhores bairros em Barcelona

A cidade de Barcelona é diversa e ampla, com regiões muito diferentes umas das outras. Não existe melhor ou pior bairro para morar. Há bairros mais baratos, mais caros, mais badalados, mais familiares, mais afastados, etc.

Como alugar apartamento em Barcelona

A escolha depende do seu gosto e das suas necessidades, mas alguns fatores podem ser determinantes para a escolha, como a proximidade ao trabalho, escola, universidade, pontos de ônibus, estações de trem ou metrô e o preço dos imóveis, é claro. Selecionamos algumas opções para você.

Sarrià Sant Gervasi

É um distrito de Barcelona com parques, muito verde e considerado um dos melhores lugares para se morar por ser uma das áreas mais nobres da cidade. Sarrià Sant Gervasi é bastante residencial e seus moradores tem um maior nível de renda. Portanto, os aluguéis estão entre os mais caros de Barcelona.

Eixample

O charmoso Eixample é um dos distritos mais característicos de Barcelona. Ele concentra a maior parte da população e também os pontos turísticos mais famosos da cidade como a Sagrada Família e as joias arquitetônicas que merecem uma visita como a Casa Batlló e La Pedreira, ambas construídas pelo famoso arquiteto Antonio Gaudí.

O bairro é tão grande que está dividido em 6 sub-bairros: Dreta de l’Eixample, Antigua Esquerra de l’Eixample, La Nueva Esquerra de l’Eixample, El Fort Pienc, Sagrada Família e Sant Antoni. No coração do Eixample está localizada a famosa avenida Passeig de Gràcia e uma das coisas mais curiosas do Eixample é a forma das esquinas, chanfradas.

Vila de Gràcia

A Vila de Gràcia é o bairro da moda. Um lugar super agradável, popular e multicultural. No bairro você encontra uma vida comercial e noturna bem ativa, com um grande número de lojas de estilistas, designers locais e também diversos bares e restaurantes.

Cidade Velha

Foi na Cidade Velha, ou Ciutat Vella, que a cidade se criou. Portanto, essa é a região mais histórica de Barcelona e nela estão alguns pontos turísticos bastante visitados, como Las Ramblas. A Cidade Velha engloba alguns bairros como Barceloneta, La Ribeira, o famoso Bairro Gótico e El Raval. Este último é conhecido por muitos como um local pouco seguro. Durante a década de 70, o El Raval era uma zona dominada pelo tráfico de drogas e prostituição.

Apesar de ter passado por algumas transformações e ter se transformado em um lugar de cultura, diversidade e boa gastronomia, ainda é um dos bairros mais controversos da cidade.

El Poblenou

El Poblenou era uma zona industrial, mas mudou radicalmente por causa das Olimpíadas de 1992, em Barcelona. O bairro, que fica ao lado da praia, é uma região muito boa para fazer caminhadas e passear. O lugar também é cheio de restaurantes e tem uma vida noturna agitada, com muitas atividades culturais e atrações à beira-mar durante o verão.

Badalona

Badalona está localizada a cerca de 35 minutos de Barcelona e é uma ótima opção para quem quer gastar menos com o aluguel, mas morar perto da capital catalã. A cidade tem um lindo centro histórico, está rodeada de belas praias e conta com um ótimo sistema de transporte público, com isso, pode-se ir a Barcelona diretamente por metrô, ônibus e trem.

Onde procurar o apartamento ideal?

Aqui na Espanha é muito comum procurar apartamento para alugar em Barcelona pela internet. Tem vários sites onde proprietários e imobiliárias oferecem os imóveis.

Os que aparecem no topo das pesquisas são: Idealista, Fotocasa e Enalquiler.

Em todos eles você pode classificar os imóveis por metragem, número de quartos, número de banheiros, com ou sem elevador e várias outras características. Também é possível configurar alertas para receber e-mails, caso apareça algum novo imóvel com as características que você procura.

Quando estiver em Barcelona, as principais imobiliárias com ofertas de apartamentos são: Engel & Völkers, Long Stay Apartments SF, La Inmobiliaria, Casc Antic BCN, Gaudi House, Monapart Barcelona, Marcove Immobiliària.

Uma outra maneira de buscar ajuda para encontrar um imóvel é no Facebook. Grupos de brasileiros que vivem na cidade trocam muitas informações pela rede social e, inclusive, postam anúncios de quartos para alugar.

Documentos necessários para alugar um apartamento em Barcelona

Você encontrou um apartamento para alugar em Barcelona e agora o próximo passo é fechar o contrato. Nessa etapa do processo são necessários alguns documentos como o RG que aqui é o DNI (para quem tem cidadania espanhola) ou NIE (para quem é estrangeiro), contrato de trabalho ou outro documento que prove que você tem renda suficiente para pagar o aluguel e uma conta bancária na Espanha.

Isso dificulta pois quem está chegando na cidade provavelmente não tem DNI ou NIE e pode levar mais de um mês para tirar esses documentos.

Viver em Barcelona

Mas cada caso é um caso e alguns proprietários e imobiliárias acabam aceitando outros tipos de documentos,. Eu, por exemplo, que não tenho contrato de trabalho, consegui alugar o meu apartamento com o passaporte da Comunidade Europeia, conta em banco e o extrato do imposto de renda, onde demonstrava que eu tinha fundos no Brasil e um imóvel próprio.

Taxa de reserva

Enquanto os seus documentos estão em análise, a imobiliária vai pedir uma taxa de reserva, no valor de um aluguel, para poder tirar o apartamento do site. Não se assuste, pois isso é bastante comum por aqui. Eles alegam que essa cobrança é feita para evitar o inquilino que diz que vai ficar com o apartamento e depois desiste.

Se você desistir porque achou outro melhor o valor não é devolvido, mas se o proprietário não aceitar você como inquilino a taxa é devolvida. Portanto, quando fizer a proposta, tenha certeza de que esse é o apartamento que você quer e antes de fazer o pagamento peça à imobiliária um documento onde está escrito que o dinheiro será devolvido caso o seu pedido seja negado.

O que você vai pagar no primeiro mês?

Documentos aceitos, prepare-se para uma conta pesada no primeiro mês. Confira a seguir:

  • Fiança: aqui não existe a figura do fiador então a garantia do proprietário é a fiança que você vai desembolsar logo de cara. O pagamento que varia de um a três meses de aluguel, dependendo do contrato, será devolvido no final do contrato, se o apartamento não tiver nenhum problema;
  • Taxa da imobiliária: no primeiro mês, também é cobrada a taxa da imobiliária e essa cobrança gira em torno de 10% do valor anual do aluguel. Se alugar diretamente com o proprietário, você ficará livre deste pagamento;
  • Primeiro aluguel adiantado: esse valor costuma ser pago no início do mês. Caso a mudança seja feita na metade do mês, será feito o cálculo equivalente aos dias equivalentes do aluguel.

Como evitar os golpes ao procurar apartamento para alugar em Barcelona

Cuidado quando for procurar um apartamento para alugar em Barcelona pela internet. Falo isso por experiência própria! Meses antes de chegar em Barcelona, comecei a buscar apartamentos para alugar em sites para alugar apartamentos na Espanha. Um anúncio com fotos lindas, decoração de revista e um preço abaixo de mercado chamou a minha atenção. Enviei um e-mail e a resposta veio no mesmo dia.

Comecei a negociar diretamente com a proprietária e ela me disse que se eu pagasse seis meses adiantados ganharia um desconto de 30%. Oferta tentadora, né? Para nossa segurança, a dona do imóvel sugeriu ainda que a gente fechasse o negócio pelo Airbnb e logo me enviou por e-mail um link da sua página onde aparecia a foto dela e a classificação de anfitriã superhost. A página tinha ainda um campo para o pagamento do aluguel via Wester Union.

Atenção em todos os passos

Eu estava feliz, mas ao mesmo tempo desconfiada. Passamos então para o Whatsapp e a proprietária do imóvel chegou a me enviar a sua identidade digitalizada para ser mais convincente. Mas eu queria mais, queria uma chamada de vídeo para ficar mais segura, só que ela me disse que vivia fora de Barcelona e que a sua conexão de internet era péssima.

No dia do pagamento, acordei cedo, peguei uma foto da varanda do apartamento que estava no anúncio e com o número do edifício nas mãos entrei no Google Street View. Eu caminhei com o bonequinho até chegar bem em frente ao imóvel e foi assim que eu descobri a fraude. A varanda do anúncio era redonda e a varanda real era quadrada. Pode parecer óbvio, mas eu quase caí no golpe.

Meu conselho: ao procurar um apartamento para alugar em Barcelona, alugue por um ou dois meses e procure com calma. Veja o imóvel! Nunca envie dinheiro a alguém que está em outro país e que necessita de um depósito para fechar um negócio com você.

Se tem interesse em outras cidades, confira nosso artigo sobre como alugar apartamento na Espanha.

Seguro viagem para Barcelona

E não esqueça: se morar em Barcelona está nos seus planos, saiba que o seguro viagem é essencial. Para fazer a cotação do seu seguro de forma personalizada, recomendamos que você utilize o nosso comparador de seguro viagem. Ele apresenta planos das principais seguradoras do mercado e ainda garantimos os melhores preços aos leitores do Euro Dicas.

Se preferir, pode também utilizar o portal Seguros Promo, comparador online que nós recomendamos e utilizamos para realizar cotações aqui no Portal.

The post Apartamento para alugar em Barcelona: dicas para encontrar o seu appeared first on Euro Dicas.


Apartamento para alugar em Barcelona: dicas para encontrar o seu publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/