sexta-feira, 31 de julho de 2020

Governo eleva piso da declaração de capitais brasileiros no exterior

O governo eleva piso da declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE). Com isso, só quem tem mais de US$ 1 milhão em patrimônio mantido em outros países precisa prestar contas ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

Aumento do limite de US$100 mil para US$1 milhão

Até então, patrimônios de US$ 100 mil já precisavam ser declarados. A regra atingia cerca de 64 mil brasileiros, de acordo com os últimos dados disponíveis.

As declarações que variavam entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão, o novo piso, representavam 65% do total de declarações, mas apenas 2,8% do valor em dólares.

Desta forma, segundo o Banco Central brasileiro, a mudança visa atualizar as normas de controle à realidade atual do câmbio. Não havia mudanças na declaração de bens no exterior desde 2004.

O aumento do limite reduzirá custos de monitoramento sem prejudicar o controle, alega o banco. Segundo o órgão, o governo continua tendo acesso às informações detalhadas de ativos de brasileiros no exterior, caso alguma atividade suspeita seja detectada.

“A mudança decorre do entendimento de que seria oportuno tornar mais eficiente a captação de informações sobre a movimentação de tais contas, a partir da compatibilização dos custos de observância às necessidades”, explicou o Banco Central em comunicado.

Mudanças também para quem mora no exterior, mas tem conta no Brasil

Outra decisão tomada pelo Banco Central é a de que estrangeiros e brasileiros residentes no exterior que movimentam recursos bancários em contas no Brasil só deverão declarar ao Banco Central movimentações a partir de R$ 100 mil.

Até então, qualquer movimentação a partir de R$ 10 mil precisava ser informada.

Como fazer a declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) Para fazer a declaração dos bens no exterior, o declarante deve utilizar o site do Banco Central. Ao acessar a página, preste atenção ao item

O que é a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Brasileiros que têm capital investido em outro país precisam realizar uma declaração ao Banco Central chamada CBE – Capitais Brasileiros no Exterior. A periodicidade dessa declaração varia conforme o montante no exterior.

A declaração é obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no país, que detenham, no exterior, ativos que totalizem:

  • US$ 1 milhão ou equivalente em outras moedas até 31 de dezembro do ano base: a declaração é anual e deve ser feita de 15 de fevereiro até às 18h do dia 5 de abril do ano subsequente;
  • US$ 100 milhões ou equivalente em outras moedas até 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro ou 31 de dezembro: a declaração é trimestral e deve ser feita nas datas de 30 de abril até 5 de junho; 31 de julho até 5 de setembro; 31 de outubro até 5 de dezembro; e 15 de fevereiro até 5 de abril do ano subsequente.

As multas para quem não faz a declaração prevista na legislação variam de R$ 2,5 mil a R$ 250 mil, podendo ser aumentada em 50% em alguns casos.

Os capitais brasileiros no exterior compreendem bens, direitos, imóveis, instrumentos financeiros, ações, participações em empresas, disponibilidades em moedas estrangeiras, depósitos, títulos, créditos comerciais, dentre outros.

Além da declaração do CBE, bens e valores mantidos no exterior também devem ser declarados no imposto de renda. Entenda tudo em nosso artigo sobre o tema.

Como fazer a declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Para fazer a declaração dos bens no exterior, o declarante deve utilizar o site do Banco Central.

  1. Ao acessar a página, preste atenção ao item “Sistemas” do lado direito.
  2. Clique em “declarações anuais a partir de 2018” ou “declarações trimestrais a partir de 2018”, conforme o caso.
  3. Na sequência clique em “fazer ou acessar declaração”, também do lado direito da tela.
  4. Depois, digite seus dados como solicitado para fazer a declaração.

Essa notícia é importante para os nossos leitores que moram na Europa ou que pretendem morar e terão maior limite para transferência bancária internacional sem necessidade de declaração.

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Economia da Itália: dados e informações do pós-coronavírus

A economia italiana é um assunto bastante delicado. E não é à toda que uma das coisas que me deixavam bastante indecisa em relação a minha mudança era, sem dúvida, como andava a economia da Itália. Este ano, o país da bota voltou de novo a ocupar as primeiras páginas dos jornais mundiais devido à crise da Covid-19.

O coronavírus chegou a causar a morte de mais de 30 mil vítimas só na Itália. Fábricas, comércio, grandes obras e investimentos ficaram paralisados por mais de dois meses, num período lembrado com uma grande sensação de medo e impotência diante de uma doença grave, perigosa, cujas consequências foram acompanhadas de perto pela imprensa mundial.

Tal momento histórico levou o país e o mundo a tomarem decisões drásticas, também do ponto de vista econômico.

Economia da Itália: crise de 2008 e do coronavírus

A Itália foi muito afetada pela crise financeira de 2008, levando a economia do país — e principalmente, os italianos — a situações incertas e instáveis. Desta forma, o país perdeu não só a capacidade de atrair investimento estrangeiro, como também não soube como potencializar a economia interna.

A crise de 2008 também trouxe graves consequências de instabilidade socio-política. E de fato, quando a crise do coronavírus chegou, a Itália ainda não tinha saído 100% da crise iniciada há 12 anos.

Como se sabe, a dívida pública italiana é uma das mais altas da Europa. Inclusive, muito da crise não superada se deu também por conta da instabilidade política, um verdadeiro marco italiano. Os dados nos dizem que pouco se avançou nesses mais de dez anos, seja do ponto de vista econômico, seja do ponto de vista social e político.

Sendo o primeiro país a ter que lidar com o coronavírus, a Itália não estava preparada para enfrentar uma epidemia dessa intensidade. Tal falta de preparação levou o país a tomar algumas medidas drásticas, como o fechamento total do comércio (com exceção de mercados e farmácias) e fechamento parcial das fábricas e grande indústria.

Deste modo, pode-se dizer que enquanto em 2008 houve uma recessão econômica mundial, em consequência do número excessivo de empréstimos de crédito de risco, a atual crise tem repercussão direta no consumo, uma vez que houve pouca produção, em todos os setores. Deste modo, a economia da Itália encontra-se, mais uma vez, vulnerável.

A economia da Itália no pós-pandemia

Os economistas preveem uma contração econômica não somente na Itália, mas sim em toda a Eurozona. O Fundo Monetário Internacional estima que o PIB da Itália, país mais afetado pela Covid-19 na Europa, seja de -12,8% em 2020.

O relatório da Eurostat mostra uma queda de 12,4% quando comparado com o trimestre anterior, e de – 17,3% quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Além disso, a Comissão Europeia afirma que a economia italiana dará sinais de melhora somente a partir do terceiro trimestre de 2020. Todavida, acredita-se que dívida pública italiana chegue a 166,1% em 2020. Isso comprometerá toda a economia da Itália no geral, dificultando assim, a manutenção dos programas de bem-estar social e, até mesmo, a criação de novos empregos.

Recentemente, a União Europeia aprovou o fundo de reconstrução da economia pós-coronavírus, no qual beneficiará os países mais afetados, como a Itália e Espanha.

Dinheiro Itália

O PIB e a economia italiana

Muito didaticamente, o PIB nada mais é do que a soma de todos os serviços e bens produzidos por um país (ou estado, região, etc.), durante um período especifico (trimestre, semestre, ano).

Antes da crise do coronavírus, o Produto Interno Bruto italiano tinha um crescimento médio de 0,3% ao ano. A previsão do PIB italiano em 2019 foi de 0,6% inferior à previsão do Ministero dell’Economia e delle Finanze: ficou em 1,6%, contra os 2,2% definidos como meta no ano anterior. Isso significa que os italianos consumiram pouco, ganharam pouco e o país, em modo geral, produziu pouco. E claro, tudo isso tem um impacto decisivo na economia da Itália.

Outro dado não indiferente é a relação entre a dívida pública italiana e o PIB, que em 2019 chegou a 134,8%. Em poucas palavras, esse valor significa que a Itália deve aos investidores, União Europeia e outros órgãos credores, tudo mais 34,8% de toda a riqueza que produziu no ano de 2019.

Além do mais, acredita-se que a dívida pública italiana cresça cerca de 35% devido à pouca atividade industrial e comercial dos últimos meses, resultado do lockdown geral imposto pelo governo italiano. A Itália viveu duras restrições em relação ao comércio e logo o consumo diminuiu, o que levou a economia da Itália a uma profunda estagnação.

Taxa de desemprego

Em relação à taxa de desemprego na Itália, o país europeu detém um dos mais altos índices na Europa.

Só para se ter uma ideia, em 2019, esse índice chegou a 10%, estando atrás de países como Espanha e Grécia, as três maiores vítimas da crise de 2008, junto à Irlanda.

Quem mais sofre com esse alto nível de desemprego são os jovens italianos, de idade entre 20 e 34 anos, cuja taxa média de desemprego chega a 20,5%, segundo os dados do ISTAT (o IBGE italiano). Dentre estes, o desemprego é maior entre as jovens italianas.

Em relação ao nível de escolaridade, as taxas são maiores entre pessoas com o Ensino fundamental I completo.

Setores mais atingidos pela crise do coronavírus

Comércio e turismo

Os setores mais atingidos são aqueles ligados ao “público”, como comércio e o turismo. As fronteiras ficarão fechadas até dezembro deste ano para os turistas russos, americanos e brasileiros. Essas três nacionalidades são importantes para a economia turística do país, que terá que contar com o público local, seja italiano, seja europeu.

Imobiliário

Quem vivia exclusivamente de renda, como aluguel, também teve o orçamento prejudicado. Em alguns casos, os aluguéis sofreram uma redução no preço. De comum acordo com os proprietários das casas alugadas, alguns italianos conseguiram obter uma redução no valor da locação, devido à impossibilidade de trabalhar.

Entretenimento

Outro setor gravemente prejudicado é o setor do entretenimento. Por se tratar de uma atividade laborativa no qual o contato interpessoal é necessário, teatro e cinemas foram e serão bastante prejudicados pela crise da Covid-19, já que ficaram fechados por quase 3 meses.

Para tentar driblar um pouco dessa crise, os cinemas e teatros estão organizando sessões e espetáculos ao ar livre durante o verão. Além disso, o governo italiano decidiu destinar verbas de emergência para atores e atrizes que ficaram sem emprego durante a emergência Covid-19.

Setores menos afetados pela crise do coronavírus

A grande indústria italiana é, certamente, a mais favorecida pelos decretos-leis e auxílios fiscais, ambos propiciados pelas medidas econômicas emergenciais do governo italiano. Tendo em vista os dois meses de quarentena e, logo, de fechamento parcial da indústria, a esperança do governo e expectativa da União Europeia é de que a economia volte a operar o mais rápido possível.

O setor do grande varejo também teve bons resultados durante a crise sanitária, principalmente os supermercados, os quais continuaram a funcionar normalmente durante a quarentena. Isso porque o governo garantiu, durante todo o período de lockdown, o pleno funcionamento dos supermercados e das farmácias, que por sua vez eram os dois únicos lugares abertos durante o mesmo período.

Saiba quais são os profissionais mais procurados na Itália.

Turismo como salvação da economia italiana

Outro fator para considerar é o investimento do governo no turismo, já que em junho deu-se início a alta temporada em terras itálicas. Apesar da grande crise, os primeiros sinais positivos chegaram com o fluxo de turistas do norte da Europa, que procuram destinos “Covid Free” na Itália.

Um dos destinos mais procurados é a região Úmbria, a qual foi uma das regiões menos atingidas pelo coronavírus no país. Entre os italianos, a região também está sendo meta dos turistas do norte da Itália.

Sabendo disso, o governo está buscando soluções para aquecer o mercado turístico local. Uma das soluções adotadas pelo Parlamento italiano foi disponibilizar cupons de cerca 150€ para quem viajar pelo país.

Outra iniciativa adotada por regiões e cidades italianas foi promover o próprio território na ótica e ética do “Slow Tourism”. A proposta é dar “folga” aos lugares cheios o ano todo, como Veneza e Florença, levando o turista a uma espécie de redescoberta de lugares novos ou conhecidos, numa perspectiva local, lenta, em respeito às cidades e ao espaço, aos pequenos comerciantes e produtores.

Economia da Itália galeria

Os estrangeiros serão mais afetados do que os italianos?

Infelizmente, nessas situações, além da dificuldade econômica, muitos casos de xenofobia surgem. Os primeiros casos registrados de coronavírus no país causaram um grande impacto negativo na comunidade chinesa.

Por motivos xenófobos, chineses (ou italianos descendentes de chineses) começaram a ser atacados pelas ruas, simbolizando a grande ignorância das pessoas em relação a essa nova doença. Até mesmo restaurantes chineses foram depredados!

O governo italiano, através de alguns decretos-leis, destinou uma verba aos trabalhadores e trabalhadoras que ficaram sem emprego durante a emergência do coronavírus. Além disso, para tentar garantir o emprego das pessoas, o governo destinou uma espécie de seguro-desemprego que integrava 60% do salário nos meses de março, abril e maio.

Todas essas medidas foram pensadas para quem trabalhou até metade de março (a Itália entrou em lockdown oficial dia 9 de março, após o primeiro grande surto da doença no país) e foram destinadas aos trabalhadores devidamente registrados, independentemente da nacionalidade. Tais auxílios têm um duplo objetivo: ajudar as famílias e tentar girar um pouco a economia da Itália.

O impacto para os brasileiros na Itália durante a crise do coronavírus

O Itamaraty estima que o número de brasileiros residentes na Itália seja de cerca 80 mil. A maior parte deles se encontra no norte do país, mais especificamente na região da Lombardia. Foi nessa região onde o vírus teve rápida propagação, sendo também o epicentro da pandemia no país.

Muitos brasileiros que vivem ilegalmente no país ficaram sem receber salários, devido ao fechamento das empresas e, principalmente, do comércio. O trabalhador brasileiro, legalmente residente na Itália e que tenha ficado sem emprego, tem direito aos auxílios do governo. Por esses e outros motivos, não vale a pena arriscar morar ilegalmente na Europa.

Tais auxílios foram distribuídos com base na renda, comprovado por sua vez, pelo imposto de renda. Caso não tenha um contrato de trabalho e nem documentos que comprovem a “existência” legal enquanto trabalhador na Itália, o imigrante brasileiro não conseguirá comprovar para o governo o período trabalhado, o trabalho suspenso e, até mesmo, a renda familiar. Essa impossibilidade de comprovação levou à sua exclusão dos tais auxílios. Essa foi, certamente, uma das dificuldades enfrentadas por quem vive na Itália ilegalmente.

Em relação aos brasileiros regulares, na verdade, as dificuldades enfrentadas foram as mesmas enfrentadas por um italiano. Podemos elencar situações como perda do trabalho — ainda que a demissão fosse proibida durante toda a emergência do coronavírus, muitas pessoas foram demitidas durante o período de lockdown —, suspensão do trabalho e atrasos no pagamento do seguro-desemprego e auxílios governamentais, e outras problemáticas que nada tem a ver com a nacionalidade em si do trabalhador.

Brasileiros voltaram ao Brasil durante a pandemia?

Muitos brasileiros residentes temporariamente na Itália, principalmente os estudantes, decidiram voltar para o Brasil. Primeiramente, porque não se sentiram seguros no país durante a primeira leva da doença, cuja mortalidade diária era de 2 mil pessoas em média.

Em segundo lugar, porque muitos se encontravam sozinhos no país e relataram grande dificuldade em enfrentar o isolamento sem o apoio familiar. Em último lugar, porque a Itália permitia o embarque de cidadãos não italianos ou não residentes no país.

Apesar dos números alarmantes, o governo brasileiro não viu como prioridade a repatriação de brasileiros que se encontravam temporariamente (por mais de três meses até 1 ano) na Itália, durante os primeiros casos de coronavírus no país. Alguns brasileiros voltaram ao Brasil por conta própria, assustados com o que estava por vir.

Milão economia da Itália

Consequências da crise do coronavírus

A economia da Itália no pós-coronavírus voltou muito lentamente à ativa. O país viu suas lojas, bares e restaurantes abrirem os batentes somente no final de maio.

Com a queda do número de clientes, a receita dessas atividades também caiu. Isso ocorreu devido a dois motivos principais. Existem leis que proíbem a aglomeração na área interna de restaurantes e bares, o que fez com que os restaurantes diminuíssem o número de mesas. As lojas têm que controlar o número de pessoas que entram em suas dependências. Tudo isso para evitar a transmissão do vírus entre os clientes.

O outro motivo reflete queda da renda per capita, motivada pelos meses não trabalhados. Muitas famílias preferem não jantar em restaurantes.

Em grandes cidades, como Roma e Milão, o número de pessoas em situação de vulnerabilidade e de rua cresceu razoavelmente. Inclusive, durante a crise da Covid-19, essa população foi muito afetada, sendo bastante negligenciada: a emergência sanitária por aqui começou no inverno e muitos centros de acolhimento foram desativados pelas prefeituras, para evitar o contágio da Covid-19 entre os usuários.

Sem dúvida, os refugiados também foram prejudicados pela emergência da Covid-19. Os centros de acolhimento e ajuda ao refugiado ficou fechado pelo mesmo motivo citado no parágrafo anterior.

A vida e economia da Itália no pós-crise do coronavírus

A vida na Itália no pós-emergência do coronavírus é bastante peculiar e as regras dependem de onde você mora. A Úmbria, região onde moro, como dito anteriormente, foi uma das regiões menos afetadas pela infecção. Foram quase 2 mil casos, dos quais 80 resultaram em morte. Algumas cidades da região exigem a máscara o tempo todo, em outras cidades, a proteção é obrigatória somente no interior das lojas.

Obviamente, o número de habitantes das cidades umbras é menor que aqueles de cidades como Milão e Roma. Esse fator pode ter ajudado a diminuir a transmissão do vírus entre as pessoas. Além do mais, a Úmbria é uma zona apartada, diferentemente da Lombardia. É uma região imersa no verde, por mais que esteja próxima a regiões como a Toscana (cuja capital é Florença) e Lácio (onde se encontra a capital italiana). Não por acaso é uma região conhecida como “o coração verde da Itália”.

O primeiro dia de “liberdade” pós-crise do coronavírus foi particularmente diferente e difícil. Sair com os amigos acabou virando uma verdadeira epopeia. Coloca a máscara, tira a máscara. O controle do distanciamento é feito pela Polizia di Stato, Carabinieri, Guardia di Finanza, Polícia Municipal, voluntários da Defesa Civil local (sim, todos juntos!).

Ainda não podemos cumprimentar as pessoas com aperto de mão, beijos e abraços. Compartilhar copos e talheres também não é recomendado. Para poder jantar em um restaurante, você precisa assinar um documento, no qual declara não estar com sintomas de Covid-19 e estar ciente da pena e da multa, caso mentir. As universidades continuam fechadas e as apresentações de TCC, defesa de Mestrado e Doutorado estão sendo online.

Talvez, enquanto não existir uma vacina, este seja o “novo normal”.

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The Digital MBA da Porto Business School: conheça o programa

A pandemia da Covid-19 levou diferentes setores de atividade a realizar bruscas mudanças tecnológicas, inserindo mais ferramentas online para acompanhar esse difícil momento em que o mundo vive. E as formações avançadas seguem essa nova realidade. Dessa forma, se você pretende se especializar, fazendo um curso flexível, o The Digital MBA da Porto Business School (PBS) pode ser uma boa opção para você. Veja como funciona.

Sobre o curso The Digital MBA da Porto Business School

Desde o dia 14 de março, a Porto Business School migrou as aulas presenciais do MBA Executivo e do MBA Full Time para o formato online, com o objetivo de garantir que os alunos conseguiam terminar o trimestre. Dessa forma, a Escola de Negócios da Universidade do Porto encontrou uma oportunidade de avançar com o curso The Digital de MBA, que já estava em seu plano estratégico desde 2018.

O novo programa digital é apoiado na experiência acumulada dos MBAs da Porto Business School ao longo dos últimos 30 anos. Além de obterem os conhecimentos fundamentais da gestão, os alunos desse curso podem, nos últimos módulos do Digital MBA, adaptar os estudos às áreas que mais lhes interessam profissionalmente.

MBA voltado para a transformação digital

Rosário Moreira, diretora do programa The Digital MBA, explica em entrevista à Forbes que o programa surgiu por causa da necessidade de adaptação a esta nova realidade em que o mundo vive. Segundo ela, enquanto escola de gestão, há a necessidade de formar os gestores e líderes, atuais e futuros, para a transformação digital.

Além disso, afirma que este novo programa não se trata somente de ficar em teletrabalho e começar a transmitir aulas online; o programa deverá ser baseado em uma estratégia de transformação digital:

“questões como, por exemplo, a liderança a distância, são completamente diferentes do presencial”.  

Objetivos do curso The Digital MBA da Porto Business School

Este curso visa fornecer aos líderes as competências necessárias para estarem neste novo mundo digital de forma profissional.

Este programa visa que o participante:

  • Desenvolva um pensamento estratégico e inovador, focado na área digital;
  • Obtenha uma visão atual do mundo dos negócios;
  • Aumente suas opções de progressão profissional;
  • Conheça as tendências de negócio do futuro.

Saiba como funcionam os melhores cursos e como financiar seu MBA na Europa.

Diferenciais do curso

O The Digital MBA da Porto Business School combina elementos de um MBA tradicional com a flexibilidade, oferecendo uma visão clara dos negócios no futuro. Conheça mais sobre os principais diferenciais do curso.

Flexibilidade e customização

O formato do The Digital MBA é flexível. Segundo Rosário Moreira, o programa “é único em Portugal no sentido em que pode ser totalmente frequentado a distância, no seu formato digital” e com flexibilidade. A duração do programa pode variar entre um ano (formato intensivo) e 4 anos (formato desacelerado), de acordo com a necessidade de cada participante.

Além disso, é customizável, adaptado ao ritmo e ao estilo de vida de cada estudante, tendo em vista que nos últimos dois módulos há espaço para a especialização em uma área, como finanças, em que o estudante pode saber mais sobre bitcoins, blockchain, crowdfunding e outros conceitos que podem interessar a quem ocupa cargos como administrador financeiro ou, mesmo, engrenar em uma especialização mais voltada ao digital. Tudo isso sem perder o rigor e as exigências dos outros dois MBAs da PBS.

Resumindo: o curso é novo porque inclui o digital, é customizável e é flexível, pois pode ser realizado onde e quando o estudante quiser, retirando algumas disciplinas, que são realizadas de maneira simultânea.

Blended Learning

O The Digital MBA da Porto Business School é oferecido na modalidade Blended Learning (aprendizado híbrido). A maioria das aulas é realizada pela internet, mas haverá a possibilidade de aulas presenciais.

A PBS está trabalhando em uma plataforma digital, que possibilita a colaboração por meio de fóruns de discussão entre professores e alunos e os estudantes entre si, de modo a reduzir a distância entre eles, com enfoque na colaboração.

Além disso, haverá um acompanhamento personalizado da experiência de aprendizagem, com um gestor de programas para cada participante. Haverá, ainda, uma combinação entre aulas online síncronas e assíncronas, para que, ao fim de uma semana de estudo “individual”, seja possível, pela plataforma digital, a conversação entre o estudante, seus colegas de classe e seu professor.

Internacional e global networking

Os Serviços de Carreira, que já existem nos outros dois MBAs da Porto Business School, serão incluídos no programa. Neles, os estudantes têm contato com empresas, por meio da realização de visitas. Neste caso, serão visitas virtuais, focadas no networking.

Além disso, contam com o Caminho do Empreendedor e com o Desenvolvimento Pessoal, para fortalecer as softs skills, saber se apresentar, falar em público e aprimorar as competências pessoais.

O programa conta com outra grande vantagem: no terceiro e quarto módulos, os estudantes podem se beneficiar da rede de parcerias da Porto Business School e frequentar disciplinas optativas em escolas de negócios com as quais a PBS tem parcerias ativas.

The Digital MBA da Porto Business School é indicado para qual público?

É indicado a todos que pretendem evoluir profissionalmente em contextos digitais e que procuram um formato flexível, customizável e de acordo com o seu ritmo.

O The Digital MBA da Porto Business School tem alguns requisitos, observe:

  • Graduação em qualquer área de estudos, podendo admitir participantes sem essa formação, mediante apresentação de um excelente currículo profissional. Observação: a admissão de candidatos nestas circunstâncias pode ser sujeita à informação e à avaliação complementar;
  • Experiência relevante mínima de três anos;
  • Compreensão da língua inglesa.

Os critérios de seleção envolvem a análise do processo de candidatura e entrevista individual.

MBA na Porto Business School

Quanto tempo dura o curso The Digital MBA da Porto Business School?

A duração do curso varia entre 12 meses (mínimo) e 48 meses (máximo), de acordo com a fase em que o estudante vive profissionalmente.

Assim, a qualquer momento pode voltar quando tiver mais disponibilidade, se for nos módulos assíncronos, ou, se for nos síncronos, retomar depois, juntamente com os outros participantes.

Quanto custa?

O investimento total para cursar o The Digital MBA da Porto Business School é de 19.500 euros, mas o valor varia de acordo com as fases da candidatura. Confira a seguir as datas para se candidatar em cada uma das fases.

Fases da candidatura do The Digital MBA da Porto Business School

  • 1ª fase (early-bird), de 16 de junho de 2020 a 28 de setembro de 2020: 15.500 euros;
  • 2ª fase, de 29 de setembro de 2020 a 19 de outubro de 2020: 19.500 euros.

Vale ressaltar que as semanas internacionais são opcionais e que os valores apresentados não incluem experiência das semanas internacionais.

Saiba quanto custa estudar na Europa e entenda como estudar em Portugal de graça.

Descontos comerciais

É possível obter desconto no The Digital MBA da Porto Business School. As empresas associadas da Escola de Negócios, os associados da Porto Business School Alumni e os antigos alunos da Universidade do Porto têm condições especiais.

Entre em contato com a Porto Business School para saber mais informações através do site ou do e-mail international@pbs.up.pt.

Quando começa The Digital MBA da Porto Business School?

O The Digital MBA da Porto Business School se iniciará no dia 2 de novembro de 2020.

Programa do curso The Digital MBA da Porto Business School

O programa Digital MBA da Porto Business School é dividido em módulos. Confira a seguir, resumidamente, os conteúdos de cada módulo.

Módulo 0: MBA Fundamentals

Este módulo é obrigatório e inclui:

  • Fundamentos de Economia;
  • Métodos de Apoio à Gestão;
  • Contabilidade Financeira.

Módulo 1: Gerir

Este módulo também é obrigatório e tem por missão aprofundar as diversas temáticas da gestão. Ele inclui:

  • Finanças;
  • Marketing;
  • Gestão de Pessoas;
  • Gestão de Produção e Operações;
  • Data-driven Decision Making.

Módulo Temático: Business Innovation (Online)

Os dois módulos temáticos Business Innovation são imersivos e acontecem em duas universidades com as quais a Porto Business School tem uma colaboração há muitos anos, uma delas é a Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Módulo 2: Liderar

Após cursar os fundamentos da economia, o estudante deverá passar pelo módulo Liderar, que tem o enfoque na estratégia, na liderança, no comportamento organizacional, na sustentabilidade e na ética, que auxiliam um líder a traçar a sua estratégia e a tomar decisões.

As disciplinas a serem cursadas neste módulo são:

  • Comportamento Organizacional;
  • Estratégia;
  • Liderança;
  • Responsabilidade Social das Empresas;
  • Ética Empresarial;
  • Governo das Empresas;
  • Identificação de Oportunidades e Tendências Estratégicas;
  • Transformação Digital.

Módulo Temático do The Digital MBA da Porto Business School: International Business

Há, ainda a semana temática, dedicada ao International Business.

Estudo flexível MBA

Módulo 3: Executar

Os módulos Executar e Disromper (módulo seguinte, que você verá adiante) podem ser quase integralmente opcionais. Neles, o estudante escolhe e customiza o seu curso, podendo optar, se quiser saber mais sobre marketing digital, customer centricity, ou mais sobre a área comercial ou a área de finanças.

No módulo Executar, as disciplinas são optativas e o estudante deverá selecionar sete delas.

  • Construção de Organizações Eficazes;
  • Negociação;
  • Business Model Design;
  • Estratégia Corporativa de Inovação;
  • Advanced Analytics;
  • Gestão Baseada no Valor;
  • Private Equity;
  • Finanças Avançadas;
  • Investimentos Financeiros e Mercados;
  • Entrepreneurial Finance;
  • Planejamento e Controle de Gestão;
  • Marketing de Serviços;
  • Marketing Digital;
  • Comunicação Integrada de Marketing e Estratégia de Advertising;
  • Gestão da Cadeia de Abastecimento;
  • Desenvolvimento de Processos;
  • Gestão de Projetos;
  • Metodologias Agile Para Gestão de Projetos;
  • Governação It.

Módulo 4: Disromper

Como falamos, neste módulo, as disciplinas também são optativas e o estudante também deverá selecionar sete delas.

  • Digital Innovation;
  • Innovation Culture;
  • Innovation Management;
  • Innovation Value;
  • Organizações Exponenciais;
  • Organizacional Culture and Change;
  • Sustainability-Driven Innovation;
  • Human Centered Business;
  • Blockchain for Business Innovation;
  • Crowdfunding;
  • Sustainable Finance;
  • Marketing e Employer Branding;
  • Growth Hacking / Growth Hacking em Marketing Digital;
  • Business Analytics For Customer Intelligence;
  • Capturing Voc in the Future Tense;
  • Gestão da Segurança da Informação e Cibersegurança;
  • Estratégia em Inteligência Artificial e Aplicações;
  • Industria 4.0 e Iot.

Módulo final: Projeto final

A conclusão do curso se dá por meio de um projeto final, em que os estudantes fazem o seu próprio negócio, que, geralmente, é uma ideia que já têm em mente há alguns anos e eles dão forma, transformando-o em um projeto empreendedor.

Os estudantes podem optar por um projeto da própria empresa e desenvolvê-lo. Mas, caso o participante não esteja trabalhando, pode fazer um projeto de consultoria.

Vale a pena cursar The Digital MBA da Porto Business School?

Sim, vale a pena. O The Digital MBA da Porto Business School é uma especialização para o líder do futuro, ideal para quem pretende assumir um cargo de liderança ou se aprimorar em sua função, gerindo organizações de constante e rápida mudança.

Neste programa, o participante tem acesso não somente a conceitos de gestão financeira, mas também a outros, como recursos humanos e marketing, por exemplo, aprendendo a aproveitar e a gerir todas as potencialidades trazidas pela nova era digital, a inovação e a tecnologia do mundo atual.

Assim, o The Digital MBA da Porto Business School une a excelência de um MBA tradicional com a praticidade do universo digital, que está em constante evolução.

Além disso, a modalidade a distância pode ser muito interessante para os estudantes brasileiros, pois ela garante um certificado idêntico ao das aulas presenciais e com a chancela da renomada Universidade do Porto.

Confira também quais são as melhores universidades de Portugal.

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Profissionais mais procurados em Portugal: salários e melhores vagas

Portugal é o destino de muitos brasileiros em busca de uma boa oportunidade na carreira. Algumas áreas são mais atrativas que outras e por isso é importante fazer uma boa pesquisa antes de querer trabalhar no país lusitano. Se a sua área está entre os profissionais mais procurados em Portugal é hora de começar a busca e se preparar para a carreira no país.

Os 10 profissionais mais procurados em Portugal 2020

Trabalhar em Portugal é o objetivo de muitos brasileiros que desejam emigrar e o número de conterrâneos que desembarcam por aqui aumenta a cada ano em busca de uma oportunidade. Se você está na área dos profissionais mais procurados em Portugal, essa chance de integração no mercado de trabalho português é ainda maior.

O Guia do Mercado Laboral da Hays, de 2020, listou as profissões mais procuradas no mercado de trabalho português:

  1. Comercial;
  2. Tecnologia da Informação;
  3. Engenheiros;
  4. Marketing e Comunicação;
  5. Administrativo;
  6. Financeiro;
  7. Recursos Humanos;
  8. Apoio ao cliente;
  9. Hotelaria*;
  10. Consultores.

*O relatório é do período pré-pandemia, por isso, alguns setores da economia de Portugal sofreram queda considerável, como a hotelaria, que ainda deve demorar para retomar a ampla oferta de vagas.

Atuação dos profissionais mais buscados

Cada uma das áreas mencionados tem subáreas que oferecem mais oportunidades, por exemplo, para os profissionais da Tecnologia da Informação, as carreiras com mais oportunidades são:

  • ERP;
  • Business Intelligence Analyst;
  • Front-end Developers;
  • Full-stack developers Java/C#.NET;
  • Mobile Developers.

Já na área de marketing e comunicação, os especialistas mais procurados são:

  • Key Account Managers;
  • Customer marketing managers;
  • Export managers;
  • Marketing & communications managers;
  • Trade marketing specialist.

Salários médios para os profissionais mais procurados

Os salários médios para os profissionais mais procurados varia muito de acordo com a área de atuação. Um profissional da TI, por exemplo, um dos mais bem pagos de Portugal, pode ganhar entre 30 a 35 mil euros anuais no caso de um BI Analyst. Já um programador front-end pode ganhar entre 31 e 47 mil euros anuais.

profissionais mais procurados TI em Portugal

Na área de marketing e comunicação, por exemplo, os salários variam de 25 a 30 mil euros para um Account Manager. Já no caso de um Key Account Manager os salários variam de 40 e 50 mil euros. O profissional responsável pelo Marketing Digital pode receber de 30 a 42 mil euros.

Um engenheiro supervisor de produção, por exemplo, podem ganhar entre 22 e 32 mil euros. Enquanto um engenheiro de automação varia de 28 a 42 mil anuais.

Os salários são considerados bons para o mercado português, uma vez que o salário mínimo é 635€, ou seja, muito acima do valor.

Como se candidatar para cargos nessas áreas

A melhor maneira de buscar um trabalho para profissionais mais procurados em Portugal, é pela internet. São muitas as plataformas com ofertas de emprego, algumas, inclusive, mais direcionadas por áreas de atuação.

Comece sempre pelo LinkedIn, a rede social apresenta várias ofertas de emprego em empresas dos mais diversos portes. Crie um alerta para a sua área de atuação na região que você pretende trabalhar. É uma maneira de buscar emprego em Portugal, sem ter que arriscar sair do Brasil sem nada.

Uma dica importante, mantenha seu LinkedIn em inglês. Muitas empresas portuguesas têm atuação por toda a Europa e buscam profissionais com domínio de outros idiomas e uma boa maneira de demonstrar isso é traduzindo seu perfil.

Além da rede social, existem alguns sites portugueses que você pode consultar periodicamente para encontrar um trabalho, como:

  • Net empregos – é o principal site de empregos em Portugal com uma ampla oferta de vagas em todas as áreas;
  • Indeed – um dos sites mais utilizados na busca de um emprego tem uma ampla oferta com vagas em todos as áreas;
  • IT Jobs – dedicado à área de TI, o site tem ofertas para quem busca uma vaga na área;
  • Carga de trabalhos – com vagas para a área de marketing e comunicação, o site tem boas ofertas diárias.

Precisa validar diploma?

Depende da área de atuação e da empresa na qual você vai trabalhar. A validação do diploma em Portugal é exigida em algumas áreas, como na área da saúde. Mas em outras carreiras, como engenharia e direito, basta a inscrição na ordem portuguesa para poder atuar no país.

Para as carreiras nas quais basta se registrar na ordem profissional, o processo é muito mais simples, você deve estar em dia e devidamente registrado na ordem profissional do Brasil, para fazer a solicitação em Portugal.

Nas áreas nas quais é preciso validar o diploma o processo pode ser um pouco mais trabalhoso, mas existem situações em que é possível apenas reconhecer o grau, ou seja, você reconhece o grau que obteve no Brasil e pode trabalhar em Portugal. O processo vai depender do grau de formação no Brasil, consulte o site da DGES e verifique a sua situação.

Precisa de visto?

Sim, precisa de visto para trabalhar em Portugal, com exceção de quem tem cidadania portuguesa ou de algum país europeu.

O visto de trabalho para Portugal deve ser solicitado ainda no Consulado de Portugal no Brasil, ele facilita o processo de imigração e torna o pedido de autorização de residência mais simples.

Existem três modalidades de visto de trabalho:

  • D1: para quem tem contrato de trabalho com uma empresa portuguesa ou uma promessa de trabalho;
  • D2 (prestadores de serviço): direcionado para profissionais liberais como médicos e advogados;
  • D3: visto para profissionais altamente qualificados.

Entender o tipo de visto certo torna o processo de solicitação mais rápido, uma vez que você direciona o processo de busca por documentos exatamente para o que você precisa.

Melhores regiões para profissionais mais procurados em Portugal

A melhor região do país vai depender da sua área de atuação. O Guia Hays segmentou as buscas de acordo com as três principais regiões de Portugal. Se você é das áreas de:

  • Engenharia;
  • Comercial;
  • Tecnologia da informação.

Qualquer região do país tem uma boa oferta de vagas.

Já na área de marketing e Comunicação, as vagas se concentram sobretudo no sul do país. Nas regiões centrais e norte se destaca ainda a área de Logística e suprimentos.

Dicas para conseguir sua vaga em um bom emprego em Portugal

  • Pesquise o mercado de trabalho e saiba quais são as empresas referência na sua área de atuação;
  • Acompanhe os principais sites de emprego e crie alertas de oportunidades na sua área;
  • Mantenha seu currículo atualizado, preferencialmente no modelo Europass, atualize seu LinkedIn também;
  • Não limite sua busca a uma cidade ou região, oportunidades podem surgir onde você menos espera;
  • Investa em especializações, mesmo que sejam cursos online.

Profissões mais bem pagas em Portugal

Algumas das profissões mais bem pagas em Portugal fazem parte da lista de profissionais mais procurados no país. Por exemplo, engenheiros de diferentes setores, com cargos como Diretor-geral de indústria e de construção, com salários que podem chegar a 170 e 110 mil euros anuais respectivamente.

Outro profissional que faz parte da lista é o diretor de marketing na área do varejo, que pode ganhar até 120 mil euros anuais e o Diretor de Tecnologia da Informação, cujo salário pode chegar a 100 mil euros.

Áreas que mais empregam brasileiros em Portugal

É possível encontrar brasileiros morando em Portugal e trabalhando em todas as áreas. Até mesmo em TI, onde os salários são mais altos, há um bom número de brasileiros ocupando vagas de trabalho.

As áreas de marketing e engenharia também contam com um grande número de brasileiros. Entretanto, é no comércio e no setor de turismo que provavelmente você encontrará mais brasileiros trabalhando. Em cafés, restaurantes, lojas de vestuário e outros tipos de estabelecimentos comerciais é possível encontrar um grande número de brasileiros.

brasileiros mais procurados em Portugal

Mas os brasileiros trabalhando em Portugal não se limitam a serem empregados, muitos empreendedores imigrantes alcançaram sucesso em suas áreas de atuação no país.

É fácil conseguir emprego em Portugal como brasileiro?

Com a crise gerada pela pandemia de coronavírus, é preciso ser realista: fácil arrumar emprego nem sempre é, mas é possível sim.

Claro que tudo vai depender da sua área e do seu grau de especialização. Em muitas áreas os profissionais brasileiros são muito bem aceitos, especialmente quando tem um bom currículo e dominam outros idiomas.

Se esse é o seu caso e sua área está entre os profissionais mais procurados em Portugal, capriche no LinkedIn e monitore os sites mais influentes da sua área. A chance de conseguir um emprego é boa e vai depender do seu empenho na busca.

Mudar de país é uma questão de planejamento, pode levar mais tempo do que você gostaria, mas vale a pena se organizar e se empenhar no processo. Para ajudar nesse período, preparamos um guia completo, com as informações que você precisa sobre Como Morar em Portugal. Nele você encontra todas as informações necessárias, desde o visto, até os primeiros passos no país.

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Comprar imóvel na Espanha: confira um guia passo-a-passo

Está na dúvida se comprar imóvel na Espanha vale a pena? Você já mora no país, está de mudança ou pensa em investir no mercado imobiliário espanhol? Leia este artigo e veja se o negócio é mesmo interessante.

Vale a pena comprar imóvel na Espanha?

Sim. Comprar imóvel na Espanha é vantajoso para muitos perfis de comprador.

Se você for um investidor que deseja ter lucros alugando um imóvel por temporada, em sites como Airbnb, por exemplo, saiba que este tem sido o foco nos últimos anos de muitos brasileiros.

Se você pensa em investir em imóvel como forma de obter um visto para residência e trabalho, saiba que poderá alcançar seu objetivo se o imóvel em questão tiver valor igual ou superior a 500 mil euros a ser investido.

Sim, esta quantia é realmente grande na conversão para reais, mas estamos falando de visto para cidadãos de alta renda, que é o que interessa à Espanha. E este visto se estende a cônjuge, filhos menores de 18 anos ou dependentes economicamente, e a pais dependentes por motivo econômico ou de saúde.

Baixa demanda tende a reduzir preços dos imóveis

Se você já mora no país ou está pensando em se mudar para a terra de Miguel de Cervantes, saiba que a compra de um imóvel pode ser uma boa solução para sair do aluguel.

Especialmente porque o país – e o mundo – passam a enfrentar a crise decorrente da pandemia de coronavírus, o que fará os preços dos imóveis caírem bastante.

De acordo com o portal Pisos.com, o mercado imobiliário deixará de vender 50 mil imóveis em 2020, o que dá uma ideia do tamanho da crise que se apresenta. Em 2019, foram vendidas 501 mil unidades e, para 2020, a projeção otimista é de 450 mil vendas. Na comparação do primeiro trimestre do ano, de 2019 para 2020 a queda já foi de 25%.

Ou seja, se você tiver o dinheiro disponível, esta pode ser uma boa chance de conseguir uma oferta atraente.

Bolha imobiliária

Antes da pandemia de coronavírus e da nova crise econômica decorrente dela, o mercado imobiliário espanhol vinha se recuperando ainda da “bolha imobiliária” que estourou em 2008.

Naquela época, muitos espanhóis não conseguiram arcar com dívidas pela compra dos imóveis, o que fez o valor dos mesmos despencar.

Nos últimos anos, no entanto, a Espanha vinha registrando uma alta no valor de casas e apartamentos, muito por conta do interesse crescente dos investidores em imóveis para locação por temporada.

comprar apartamento em barcelona

Como comprar imóvel na Espanha?

Comprar imóvel na Espanha não é diferente de comprar imóvel no Brasil. Primeiro, você deve definir qual o tipo de casa ou apartamento procurado.

Em que cidade você deseja efetuar a compra?

De acordo com o site Idealista, as cidades mais procuradas são as mais turísticas e do litoral – Madri, Barcelona, Málaga, Ibiza, Valência e Vigo. Se você busca um imóvel para alugar por temporada, deve ter atenção especial às cidades mais procuradas pelos turistas.

Descubra aqui quais são as melhores cidades da Espanha para morar.

Qual o tipo de imóvel você procura?

Casa ou Apartamento? Quantos dormitórios? Na Espanha, os apartamentos são conhecidos como “pisos” e é muito comum encontrar imóveis já mobiliados e equipados, prontos para morar, o que é excelente para quem chega do exterior.

É fundamental que o imóvel seja mobiliado? Os sem mobília são mais baratos.

Qual a quantia máxima que você disponibiliza para a compra?

Para buscar este imóvel, você pode fazer uma busca pela internet (vamos te dar algumas sugestões mais abaixo) ou contratar o serviço de uma imobiliária, que irá te auxiliar na busca e também na checagem da documentação. Este serviço é pago pelo vendedor.

Documentos para comprar imóveis na Espanha

Os brasileiros que almejam adquirir imóveis na Espanha precisam ter uma série de documentos em mãos e ainda arcar com alguns impostos.

Primeiramente, ao encontrar a propriedade ideal, é preciso providenciar a Nota Informativa Simples, documento que trará a descrição do imóvel, atestando que não há dívidas vinculadas à propriedade.

Depois é preciso providenciar a formalização do pré-acordo, que é um documento simples, que apresenta a intenção de compra e de venda pelas condições acordadas. Em seguida, a Escritura pública de compra e o Registro de escritura.

Documentos exigidos

As exigências que devem ser cumpridas para se tornar dono de um imóvel espanhol são:

Pode ser relevante também saber como financiar uma casa na Espanha, leia nosso artigo sobre o tema.

Valor do sinal

Geralmente, é exigido do comprador um sinal de 10% do valor total do imóvel como garantia do interesse. Se o comprador desiste do acerto, ele não tem como reaver a quantia. Mas, se o proprietário desiste da venda, ele é obrigado a fazer o estorno.

Como transferir o dinheiro para comprar imóvel na Espanha?

Primeiro alertamos: só faça o pagamento quando já tiver a documentação em mãos, para evitar golpes.

E prefira utilizar plataformas digitais para transferir o dinheiro para evitar perder dinheiro em taxas. Os bancos cobram tarifas mais altas e demoram mais tempo para entregar o dinheiro, entre as plataformas a que oferece melhores taxas e menor tempo de entrega é a Remessa Online.

A plataforma tem alto limite de envio: no cadastro simples ele é limitado a R$75 mil por ano, mas com o cadastro completo você pode aumentar o limite e enviar quantias elevadas, basta apresentar a sua declaração de imposto de renda na própria plataforma de forma rápida.

Faça uma simulação na plataforma da Remessa Online para ver quanto vai custar a sua transferência. Se quiser outras indicações, confiamos também na TransferWise e na Western Union.

comprar imóvel na Espanha mudança

Impostos a pagar

Para comprar uma casa, além do valor do imóvel, você terá que arcar com algumas taxas e impostos, as saber:

  • Custos do cartório: cerca de 500 euros;
  • Imposto sobre Valor Acrescentado: cobrado no caso de imóvel novo, varia de 4% a 10% do valor do imóvel, dependendo do valor venal e da localização;
  • Imposto de transferência patrimonial: cobrado no caso de imóvel usado, varia de 6% a 10%;
  • Imposto sobre atos legais documentados: geralmente varia de 0,5% a 2%, e incide sobre os documentos legais necessários para a transmissão da propriedade;
  • Taxa de registro de propriedade: cerca de 2% do valor venal, mas a porcentagem varia também conforme a localidade.

Melhores sites para comprar imóvel na Espanha

Atualmente, a maioria dos anúncios de venda de imóveis se encontra na internet, em portais especializados em venda e aluguel.

Se você estiver ainda no Brasil, estes portais são especialmente úteis para visualizar e obter mais informações sobre os imóveis.

No entanto, tenha sempre em mente que comprar um imóvel sem fazer uma vistoria pessoalmente não é um bom negócio, mesmo que você esteja querendo realizar uma compra como investimento e não para morar.

Ao se tornar proprietário, todos os problemas do imóvel passam a ser seus. Então, para evitar dores de cabeça futuras, não compre sem checar você mesmo pelo o que está pagando.

Abaixo, selecionamos os quatro portais de venda de imóveis na Espanha:

Idealista

O site Idealista dispõe de mais de 700 mil ofertas e é considerado o maior portal imobiliário da Espanha.

A busca pode ser feita por tipo de imóvel e cidade desejada. O site é bastante intuitivo e simples, com fotos, vídeos e visita 3D, que garante que você consiga visualizar até mesmo pequenos detalhes.

Você pode marcar o anúncio como favorito, para receber informações sobre qualquer alteração de valor.

Foto Casa

O site Foto Casa existe desde 1999 e não tem tantos recursos tecnológicos como o Idealista, mas ainda assim é bem recomendado. Oferece fotos, mapa e contato dos imóveis.

Pisos.com

A plataforma Pisos.com é simples, você define a cidade e pode filtrar a busca com mais detalhes como quantidade de dormitórios, metragem e faixa de preço, entre outras informações.

Disponibiliza fotos, mapa de localização e contato do proprietário ou imobiliária.

Venta de pisos

A plataforma Venta de Pisos é semelhante à Foto Casa e Pisos.com, com possibilidade de filtrar a busca para encontrar mais facilmente o imóvel que você precisa.

Quanto custa comprar imóvel na Espanha?

Para conferir o preço dos imóveis, nós fomos ao site Numbeo. E selecionamos os valores de apartamentos no Centro e fora do Centro nas cidades mais procuradas para morar na Espanha.

Madri Barcelona Málaga Ibiza Valência
Metro quadrado no Centro 5.170€ 4.524€  2.983€ 5.000€ 2.664€
Metro quadrado fora do Centro 3.140€ 3.142€ 1.900€ 4.833€ 1.510€

Comprar imóvel na Espanha garante visto?

Para estimular a entrada de investidores estrangeiros, a Espanha autorizou, por lei (14/2013), o direito a visto de residência e trabalho para quem adquirir imóvel com valor superior a 500 mil euros. Em reais, ainda mais na atualidade, o valor venal é bastante alto: mais de 3 milhões na cotação de 16 de julho de 2020.

O visto em questão é o Golden Visa Espanha, que também dá direito a circular por toda União Europeia. Além do comprador de imóveis, ele é também destinado a empresário com projeto na Espanha e investidor financeiro.

É preciso ser maior de 18 anos e não ter pendências judiciais para se candidatar ao visto.

Vale a pena comprar imóvel na Espanha?

Sim. Vale a pena comprar imóvel na Espanha para “fugir” do aluguel e também para quem busca o visto de residência. Além disso, ao viver na Espanha por dois anos, é possível conseguir a cidadania espanhola e desfrutar da possibilidade de viajar sem visto.

Os imóveis tendem a sofrer mais quedas nos próximos meses, devido à crise financeira mundial, o que pode se revelar um negócio interessante. Transferindo o dinheiro através de plataformas digitais, como a Remessa Online, você evita perder dinheiro nos negócios.

Mas não se esqueça de pesquisar bastante para encontrar o melhor custo-benefício e não deixa de visitar o imóvel antes de comprá-lo. Se for do seu interesse, existem serviços de imobiliárias e também de assessorias que podem facilitar a parte burocrática e fazer uma pré-seleção em seu lugar.

Para obter as informações oficiais sobre comprar imóvel na Espanha você pode visitar o site da Embaixada da Espanha no Brasil ou o site do Ministério Espanhol.

Boa sorte!

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Morar em Milão: guia completo para viver na cidade italiana

Capital da Lombardia, Milão é a 5ª maior cidade da União Europeia e a maior e mais populosa da Itália. Apesar de ter uma história datada da época dos romanos, Milão é a cidade mais moderna da Itália. Seu estilo de vida é fascinante, rico em cultura, além de ser conhecida como o motor da economia italiana. Arte contemporânea, vida noturna agitada e design contemporâneo são algumas das características marcantes do perfil atual da cidade. Se você pensa em morar em Milão, veja neste artigo tudo o que precisa saber para viver lá.

Como é morar em Milão?

A qualidade de vida em Milão está relacionada ao nível de industrialização e empregabilidade da cidade. A qualidade dos serviços como metrô e aeroportos também é muito alta. Além de toda a infraestrutura, a vida é agitada e a cidade possui ares de metrópole.

Milão é uma cidade vibrante e não é por acaso que, desde 2018 para cá, subiu 7 posições no ranking Quality of Life Index, do jornal italiano Il Sole, sendo considerada a melhor cidade para se viver na Itália. A conquista do título foi graças a uma combinação de fatores como: transporte público, baixa taxa de desemprego entre jovens, comida fresca a preços acessíveis, baixa criminalidade, incentivo à startups, entre outras coisas.

Com a crise do coronavírus, o cenário pode mudar, entretanto, Milão é uma cidade com economia forte e terá menores problemas para se reerguer do que municípios menos desenvolvidos.

Galeria Vittorio Emanuelle

Os brasileiros que moram na cidade costumam elogiar a receptividade do povo italiano. Dizem que são muito simpáticos e os ajudam com paciência, desde atendentes em lojas até motoristas de ônibus e pessoas na rua. Eles ficam felizes em encontrar brasileiros e gostam de puxar assuntos como café, samba e futebol.

Mais à frente vamos falar sobre as vantagens e desvantagens de morar em Milão na visão de brasileiros que vivem na cidade, mas antes vamos à parte prática?

É preciso visto para morar em Milão?

Sim, assim como em toda a Itália, é necessário um visto de residente para morar em Milão. Caso não tenha a cidadania europeia, isso é a primeira coisa que deve pensar antes de se mudar para a cidade. Para isso, é importante entender quais são as suas opções para conseguir o visto.

Tipos de visto na Itália

É possível solicitar diferentes tipos de visto para morar em Milão. Os principais tipos de visto são para:

  • Trabalho subordinado;
  • Estudo universitário;
  • Trabalho autônomo;
  • Intercâmbio;
  • Estágio;
  • Missão religiosa;
  • Tratamento de saúde.

Cada caso funciona de uma forma. Portanto, antes de entrar com seu pedido de visto para Itália, entenda se você se encaixa em uma das categorias. Depois de decidir qual visto é melhor para você, confira se possui todos os requisitos e quais documentos serão necessários. O pedido de visto será realizado no Consulado Italiano da sua região.

Confira o site “Visto per Italia”

Para saber quais documentos serão necessários para os diferentes tipos de visto, acesse o site Visto per Italia do governo italiano. Ele possui um simulador completo de visto. Se você acredita que tem a chance de conseguir a nacionalidade italiana, confira ainda o passo a passo para encontrar seus antepassados italianos.

Documentos e comprovantes para morar na Itália

Normalmente, são pedidos:

  • Fotografia 3×4 recente;
  • Passaporte válido;
  • Documentos que comprovem o pedido do visto;
  • Comprovação financeira e de hospedagem idônea.

Custo de vida para morar em Milão

Por ser um centro financeiro da Itália, o custo de vida para morar em Milão é alto. Os dados apontam que uma pessoa pode gastar quase 50% a mais para morar em Milão do que em São Paulo.

O gasto mensal é relativo, pois vai depender do seu estilo de vida. Porém, estima-se que o gasto seja em torno de 750€ mensais para uma pessoa solteira, sem contar o valor gasto com aluguel. Veja uma pesquisa que fizemos no Numbeo, com uma média dos custos básicos para morar em Milão.

Aluguel de apartamento de 1 quarto no centro da cidade   1,121.91€
Aluguel de apartamento de 1 quarto fora do centro da cidade    743.24€
Valor do m² para compra de apartamento no centro da cidade  8,346.76€
Valor do m² para compra de apartamento fora do centro da cidade  3,728.26€
Pão branco fresco (500g) 2.03€
Leite regular (1 litro)   1.22€
Ovos regulares (12)  3.11€
Filé de frango (1kg)  9.67€
Bilhete do transporte local 2€
Passe mensal do transporte 39€
Gasolina(1 litro)  1.61€
Gastos básicos para manutenção da casa (eletricidade, água, aquecimento,coleta de lixo)  184.32€
Internet (60 Mbps ou mais) 29.54€
Academia (mensalidade) 62.87€
Entrada para cinema  10€

Emprego e mercado de trabalho em Milão

Os grandes centros são onde se encontram mais oportunidades profissionais e, apesar de Roma ser a capital do país, Milão é o centro econômico da Itália e muitas empresas grandes possuem suas sedes na cidade. Porém, se você tem o objetivo de morar em Milão, é importante pesquisar vagas anteriormente pela internet, se especializar na função que quer trabalhar e estudar italiano e inglês.

Não saber falar a língua local muitas vezes pode ser prejudicial. Então, é essencial aprender ao menos um pouco de italiano antes de se mudar para morar em Milão. Para conseguir emprego, é necessário ter um visto de trabalho ou documento de cidadão europeu, a não ser que a empresa que te contrate enquanto ainda está no Brasil tenha interesse em garantir o seu visto.

vida ao ar livre em Milão

Os salários em Milão variam entre 1.000€ (para profissionais menos qualificados) e 2.500€ (para profissionais com mais qualificação e maior experiência). Para buscar um trabalho na Itália, os processos são similares ao Brasil e diversos outros países. Profissionais graduados e com títulos podem visualizar as vagas pelo LinkedIn, pois a rede social leva em conta seu perfil e filtra os resultados de acordo com suas habilidades.

Você ainda pode buscar vagas pelos sites internacionais que operam na Itália como Indeed e Infojobs ou pelos sites locais como Subito e TrovaLavoro.

Em quais áreas há mais procura?

As áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Engenharia, Exportação e Importação / Logística, Vendas e Comércio, Desenvolvimento de Aplicativos e os setores de restauração, como cozinha e padaria, têm mais ofertas de vagas.

Sistema de saúde em Milão

A Itália possui um sistema de saúde pública parecido com o SUS brasileiro, que se chama Servizio Sanitario Nazionale (SSN – literalmente Sistema Nacional de Saúde). A partir dele, é possível obter tratamentos gratuitos e realizar consultas com especialistas.

Caso você já possua o Permesso di Soggiorno (permissão de residência na Itália), o primeiro passo será o registro junto ao SSN. Este é um direito seu e também uma responsabilidade. Se cadastrando no SNN você adquiri os mesmos direitos e deveres de um cidadão italiano. Terá acesso ao atendimento hospitalar, exames de laboratório e até remédios prescritos por médicos. Na maior parte dos casos, não terá que pagar nada por isso, a não ser uma pequena taxa dependendo da complexidade do tratamento.

Mas, e para quem não é cidadão? Caso você ainda não seja um cidadão italiano e vá morar em Milão, terá que adotar outras estratégias para ter suporte à saúde. Normalmente, quem vai morar na Itália e ainda não possui uma autorização de residência, garante um seguro viagem para um tempo que lhe garanta antes de adquirir a documentação.

Seguro viagem para visitar ou morar em Milão

Assim como nos outros 26 países que fazem parte do Espaço de Schengen, a Itália exige o seguro viagem para entrada no país. O seguro é essencial quando você viaja à turismo, mas também para o período em que está se mudando e pelo tempo de adaptação no local.

ruas de Milão

Normalmente, os gastos com saúde privada são altos e um atendimento simples pode custar entre 50€ e 100€. O seguro viagem para Itália tem um valor menor do que esse e é uma garantia que você não vai passar por apuros. Todo o gasto com saúde é reembolsado pela seguradora e em alguns casos, pago diretamente por ela.

Existem pacotes que oferecem atendimento de profissionais credenciados na sua rede, o que faz com que o processo seja mais rápido e eficaz. Se você vai morar em Milão, garanta um seguro viagem para ao menos três meses, até que tenha acesso à saúde pública do local.

Onde morar em Milão

O centro de Milão é um local bastante caro para morar. Por isso, quem precisa economizar no pagamento da moradia costuma procurar bairros próximos, como Brera e Navigli, que possuem preços de aluguel um pouco mais acessíveis e bastante infraestrutura de bares e restaurantes.

Como procurar e alugar apartamento em Milão

Antes de alugar um apartamento em qualquer lugar, é necessário muita pesquisa: de locais, de infraestrutura, de comodidades e de preço. A internet pode ser sua grande aliada nesse processo. Veja alguns sites que você pode consultar para aluguel:

Porém, é aconselhável que você só alugue o apartamento pessoalmente, para não correr riscos ou surpresas desagradáveis. Quando chegar a Milão, visite os apartamentos de que gostou e vá às imobiliárias.

Atente-se ao contrato e saiba que é comum na Itália que o locador cobre de um a três aluguéis adiantados (“caparra“, termo que os italianos usam para se referirem a “caução”), que podem ser devolvidos ao final do contrato ou abatidos nos últimos aluguéis.

A segurança em Milão

Em geral, Milão é uma cidade segura. Não é comum episódios de assaltos à mão armada e na maior parte das vezes, os crimes se tratam de furtos de carteira. Os furtos ocorrem principalmente em estações de trem, no metrô, em igrejas e monumentos mais cheios.

Quanto mais gente no local, mais cuidado você deve tomar. Porém, pessoas que moram em Milão relatam que se sentem muito mais seguras do que no Brasil e o alvo dos furtos em geral costumam ser os turistas. O problema mais apontado é em relação à corrupção e suborno.

Veja alguns dados de criminalidade na cidade retirados do site colaborativo Numbeo:

Nível de Criminalidade      44.35 (moderado)
Segurança andando sozinho durante o dia      79.78 (elevado)
Segurança em andar sozinho durante a noite      48.62 (moderado)
Problemas de crimes violentos como assaltos à mão armada 33.42 (baixo)
Problema de corrupção e suborno 67.60 (elevado)
Problema sobre ser sujeito a um ataque físico devido à sua cor da pele, etnia, sexo ou religião 22.19 (baixo)
Última atualização: junho 2020

Como é o clima em Milão?

O verão de Milão, entre junho e setembro, é bastante quente, com temperaturas que ultrapassam 30º. Enquanto o inverno, também é muito frio, com bastante umidade. É comum haver névoas no inverno e no outono.

Os meses com mais chuvas são maio, setembro e outubro. Entre dezembro e fevereiro, a temperatura mínima gira em torno de 0ºC.

Vantagens e desvantagens de viver na cidade

Assim como qualquer cidade do mundo, existem vantagens e desvantagens de morar em Milão. Veja algumas delas a seguir.

Vantagens de morar em Milão

  • Conhecida como a cidade do design, Milão respira a arte. Existe muita cultura espalhada pela cidade, museus, catedrais e inúmeros locais para conhecer. Entretenimentos como museus costumam ser bem acessíveis e tranquilos, a não ser em período de férias escolares;
  • Os brasileiros que vivem na cidade elogiam muito os meios de transporte. O metrô tem acesso a quase todos os pontos da cidade e os ônibus também são eficazes para alguns trajetos;
  • O país em geral incentiva uma alimentação saudável, tanto em campanhas quanto em exposições nos supermercados. Em Milão, percebe-se que boa parte dos mercados é destinada a produtos saudáveis como verduras, legumes e frutas, bem mais do que estamos habituados a ver no Brasil;
  • Milão é uma cidade plana, o que é uma vantagem para quem gosta de se locomover de bicicleta, andar ou correr. Existem diversos parques para prática de atividades físicas e nas praças encontram-se muitos cachorros;
  • Os animais de estimação normalmente podem entrar em táxis, transportes públicos, restaurantes, entre outros locais. Existe um espaço reservada para eles nas praças públicas.

Desvantagens de morar em Milão

  • De acordo com os brasileiros que moram em Milão, os italianos são um pouco “loucos” no trânsito, fazem faixa dupla, correm muito, estacionam carros em qualquer lugar. Porém, os motoristas sempre param para pedestres atravessarem a rua;
  • Existem muitos fumantes em Milão, inclusive em locais fechados e até restaurantes. Diferente do Brasil, onde os fumantes vão para locais abertos e afastados das pessoas para fumar;
  • Apesar da desigualdade social ser menor, é comum ver pedintes pelas ruas, igrejas, metrôs e pontos turísticos, especialmente em locais mais movimentados;
  • O acesso para carrinhos de bebês e cadeirantes é bem precário nas ruas de Milão;
  • É difícil ficar longe da família e dos amigos próximos, principalmente em datas festivas. A internet ameniza um pouco a saudade, mas não substitui o contato físico.

Dicas finais

Se você sonha em morar em Milão minha dica é: corra atrás deste sonho. Viver em outro país é uma experiência muito engrandecedora e pode mudar sua vida para sempre. Mesmo que não dê certo e você resolva voltar para o Brasil, vale a pena viver isso. Você nunca mais será a mesma pessoa e suas percepções sobre o mundo vão se tornar muito mais amplas.

Conviver com pessoas novas, vivenciar uma cultura que não é a sua e sentir como é o dia a dia em uma realidade completamente diferente é algo que te faz crescer como pessoa. Além disso, Milão é uma cidade encantadora e com certeza você vai viver coisas incríveis por lá.

Se visitar Milão está nos seus planos, não esqueça que o seguro viagem é obrigatório. Para fazer a cotação do seu seguro de forma personalizada, recomendamos que você utilize o nosso comparador de seguro viagem. Ele apresenta planos das principais seguradoras do mercado e ainda garantimos os melhores preços aos leitores do Euro Dicas.

Se preferir, pode também utilizar o portal Seguros Promo, comparador online que nós recomendamos e utilizamos para realizar cotações aqui no Portal.

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