Muitos brasileiros, principalmente os mais desapontados com a situação atual do Brasil estão interessados em investir na Europa. Porém, não sabem muito bem por onde começar, onde investir, como fazer ou o que é necessário para seguir com a ideia.
Realmente, não é fácil vir “às cegas” para investir na Europa apenas para fugir do Brasil. Para quem está pensando em realizar investimentos no continente europeu, saiba que é preciso planejamento, organização e paciência.
O que é certo é que nos últimos anos, aumentou consideravelmente o número de estrangeiros que passaram a investir na Europa. Além de ter uma economia forte e em constante crescimento, muitos países oferecem benefícios aos investidores de outros países.
Quer saber mais? Continue a leitura e descubra como investir, quais são os melhores países e muito mais.
Investir na Europa: por onde começar?
Investir na Europa não é tão simples quanto no Brasil. No geral, você precisa conhecer minuciosamente o mercado do país que pretende aplicar. Além disso, é preciso estar preparado para desembolsar uma quantia alta para o investimento.
Para diminuir os riscos, a melhor alternativa para investir na Europa é contratar uma empresa especializada nesse ramo. Ela irá explicar o processo de investimento, os melhores países, os riscos e a quantidade mínima de recursos que devem ser investidos.
A empresa também irá orientá-lo sobre como enviar dinheiro para o exterior e assessorá-lo nos procedimentos burocráticos.
Além disso, antes de investir na Europa, você deve ficar atento ao montante das aplicações. Caso os valores sejam maiores que $100 mil, deve ser declarado anualmente ao BACEN.
Quais são os melhores países para investir na Europa?
É muito importante analisar o mercado antes de fazer quaisquer tipos de investimentos. Observe como anda a economia daquele determinado país e tente quantificar qual será o retorno do seu investimento. Para isso será necessário bastante pesquisa e ajuda profissional.
Importa recordar a este propósito que a revista FORBES realiza, anualmente, um ranking dos melhores países para investir. Os países europeus estão nas primeiras posições desse ranking, comprovando que investir na Europa é, certamente, uma excelente alternativa.
O Reino Unido, por exemplo, ocupa o primeiro lugar, mesmo com as incertezas da economia após sua saída da União Europeia.
Confira abaixo, o TOP 10 dos países para investir na Europa e no mundo.
- Reino Unido;
- Suécia;
- Hong Kong;
- Países Baixos;
- Nova Zelândia;
- Canadá;
- Dinamarca;
- Singapura;
- Austrália;
- Suíça.
Conheça os países que aceitam brasileiros com mais facilidade e como conseguir vistos.
Tipos de investimento: as modalidades mais rentáveis
Como você pode perceber, há várias formas de investir na Europa. Por isso, o continente tem atraído investidores dos mais variados perfis, que desejam aumentar a rentabilidade dos recursos.
Os principais tipos de investimentos realizados por estrangeiros nos países europeus, são:
- Compra de imóveis;
- Aplicações financeiras;
- Abertura de empresas;
- Compra de ações;
- Investimento em iniciativas científicas.
Ainda assim, consideramos que o melhor investimento é aquele que combina com o seu perfil e objetivo. Mas, em todos os casos, vale a pena conhecer o mercado do país que irá investir, assim você reduz as chances de ter prejuízos no futuro.
Aprenda aqui como transferir dinheiro para Portugal para comprar imóvel.
Como fazer as transações financeiras?
Existem diversas maneiras de fazer e o mais tradicional é fazer através dos bancos. Entretanto, a nossa recomendação é que você utilize de uma plataforma brasileira para investir na Europa, a Remessa Online.
Através da Remessa Online você pode:
- Enviar e receber dinheiro dos seus investimentos na Europa com taxas econômicas;
- Fazer investimento em corretoras;
- Comprar imóveis na Europa;
- Comprar ações na Europa.
E outros investimentos, contando com a assessoria e expertise dessa plataforma. Para saber mais, leia também esse artigo que ensina como investir no exterior com a Remessa Online.
Vantagens de investir na Europa
Selecionamos quatro bons motivos para investir seus recursos no velho continente.
Burocracia reduzida
Abrir um novo negócio na Europa é, sem dúvida, uma boa opção para fugir da burocracia e pesadas cargas tributárias brasileiras.
Um bom exemplo disso, é o serviço Empresa na Hora. Com ele, você pode, por exemplo, abrir uma empresa em Portugal em apenas 60 minutos. Esse serviço custa em média 360 euros e a carga tributária é composta por três impostos:
- ICR – Imposto por Rendimentos de Pessoas Coletivas;
- Derrama – Imposto Municipal;
- IVA – Imposto sobre valor acrescentado.
Veja quais são os países com menos impostos na Europa e no mundo.
Aplicações financeiras
Investir na Europa é uma estratégia para diversificar uma carteira de ações. Também é uma das alternativas mais seguras para investir.
Isso acontece porque, diferente do Brasil, as políticas econômicas europeias estão mais previsíveis e estáveis. Além disso, em termos econômicos, o continente está à frente dos demais países.
Facilidade para empreender
Abrir uma startup na Europa é outra forma de investir no continente. Principalmente em Portugal, onde existem políticas de apoio ao empreendedorismo que facilitam a entrada de investidores estrangeiros.
Somado a esse incentivo governamental, os investidores ainda podem morar em países com alta qualidade de vida. Também há a possibilidade do empreendedor garantir um visto de residência para ele e sua família.
Compra de imóveis
Comprar imóveis é uma das maneiras seguras de investir na Europa e aumentar o patrimônio. Esse tipo de investimento é atrativo tanto para quem pretender morar em outro país ou usá-lo como ativos para aluguel.
Quer saber mais? Leia esse artigo completo sobre como investir em imóveis em Portugal e ter rendimentos acima da média.
É um bom momento para investir na Europa?
Nos últimos anos, o cenário econômico da Europa tem apresentado melhoras relevantes. Para estimular o crescimento, alguns países europeus têm facilitado a realização de investimentos estrangeiros.
Isso traz benefícios para o investidor e toda sua família. Ao investir na Europa, é possível conquistar um visto de residência, valorizar os rendimentos e ter uma melhor qualidade de vida.
Sem contar outras vantagens, como viajar sem necessidade de visto entre os países do Tratado de Schengen, estudar nas escolas e universidades e trabalhar legalmente.
Investir na Europa dá direito à cidadania?
De modo geral, a cidadania é destinada apenas àqueles que preenchem os requisitos dos seguintes casos:
- Por tempo de residência;
- Por descendência;
- Por casamento.
No entanto, investir na Europa também pode garantir cidadania em alguns países que oferecem o programa específico para investidores. Entre esses países, podemos destacar: Portugal, Espanha, Inglaterra, Malta e Chipre.
Descubra quem tem direito e como conseguir a dupla cidadania.
Investir na Europa dá direito a visto de residência?
Sim, é possível ter direito ao visto de residência europeu, dependendo do tipo de investimento e do país. Na verdade, essa foi a estratégia adotada por alguns governos para estimular a economia do país e atrair investidores estrangeiros.
No entanto, esse direito é concedido apenas para aqueles que preenchem os requisitos legais de cada país. Assim, se o seu objetivo é conquistar o visto, é importante conhecer as normas vigentes antes de fazer esse tipo de aplicação.
Quer saber mais? Confira abaixo as exigências de alguns países que garantem visto de residência para investidores.
Investir na Espanha
Quem decide investir na Espanha pode ter acesso ao visto de empreendedor. Com ele, é possível morar legalmente no país e empreender. Para tanto, você precisa realizar um investimento alto em aplicações como:
- Comprar um imóvel na Espanha por no mínimo 500 mil euros;
- Adquirir ações no valor ou depósito a partir de 1 milhão de euros;
- Investir mais de 2 milhões de euros em títulos da dívida pública espanhola;
- Investir em projetos empresariais na Espanha.
Investir em Portugal
O governo português oferece três tipos de vistos para investidores estrangeiros. O Golden Visa é destinado para aqueles investidores que realizarem aplicações como:
- Comprar imóvel em Portugal superior a 500 mil euros;
- Comprar bens imóveis antigos, a serem restaurados, no montante superior a 350 mil euros;
- Transferir capitais no montante superior a 1 milhão de euros;
- Criar empresas e gerar pelo menos 10 postos de trabalho;
- Investir 350 mil euros em pequenas e médias empresas ou investigação científica.
O segundo, é o Visto D2 Portugal. Ele permite a criação de micro e pequenas empresas por cidadãos estrangeiros, com capital social a partir de 1 €. O terceiro, é o Startup Visa Portugal para empreendedores que pretendam criar uma startup com faturamento estimado em 350 mil euros em três anos ou acima de 500 mil euros por ano.
Fazer um investimento em Portugal vale a pena? Descubra a resposta.
Investir na Itália
O governo concede vistos de permanência para os investidores que pretendem abrir uma empresa na Itália. Nesses casos, o estrangeiro pode solicitar o visto de empreendedor ou startup.
Diferente de Portugal e da Espanha, não há “Golden Visa” para investir na Itália. Isso significa, que não é possível ter visto para morar no país apenas por investir mais de 250 mil euros.
Saiba também como funciona a franquia na Itália e dicas para abrir o seu negócio fora do país.
Quanto devo investir para ter visto?
Se sua opção é a compra de imóvel como investimento, seja para moradia ou para aluguel, então fique atento. Alguns países oferecem o visto de residência se o valor da compra atingir um valor mínimo. Confira os valores:
País | Valor mínimo de compra de imóvel |
Espanha | 500 mil euros |
Portugal | 350 mil euros |
Malta | 275 mil euros |
Grécia | 250 mil euros |
Agora que você já sabe como investir na Europa, recomendamos que você faça o planejamento para investir nesse sonho. Boa sorte!
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